A unidade e a retomada do crescimento

Nesta primeira semana de fevereiro o Congresso Nacional reiniciou seus trabalhos em um cenário marcado por dois projetos. De um lado, estão aqueles que querem construir um horizonte de crescimento econômico, com geração de emprego e avanço nas conquistas, e, do outro, aqueles que teimam em atrapalhar o Brasil com seus discursos vazios, que não tem outro objetivo senão fomentar a instabilidade política em nosso país.

Já nos primeiros dias do ano, o Governo indicou passos importantes para que o Brasil inicie um novo ciclo. A reedição do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) e o anúncio do estímulo ao crédito, com a liberação de R$ 83 bilhões, direcionados ao fortalecimento das empresas, aportando recursos à agricultura e respaldando as exportações, são iniciativas concretas para a construção de novos horizontes.

É bom lembrar que, em 2008, período crítico da crise econômica no mundo, o Brasil adotou medidas que o fizeram passar por aquele momento de maneira estável. A queda da taxa de juros, associada ao alto investimento público e ampliação do crédito garantiram margem para o país seguir até aqui. Hoje, é preciso mais, e a mensagem da presidenta Dilma Rousseff ao Congresso Nacional vai nessa direção.

Na atual quadra, a unidade é algo fundamental para dar consequência às ações necessárias para a retomada do nosso crescimento. Nesse sentido, a superação da crise passa, sobretudo, pela reavaliação da política econômica, com a redução dos juros e a adoção de um câmbio competitivo, que alavanque as exportações e fortaleça nosso setor produtivo.

Paralelo a essas iniciativas, serão fundamentais, também, a ampliação dos investimentos públicos e privados em infraestrutura e logística e a adoção de programas e medidas que ampliem o emprego. Além da continuidade das políticas de valorização do trabalho e de distribuição de renda.

Um dos caminhos que defendemos, por exemplo, para o reequilíbrio fiscal é o aumento da receita com a taxação dos grandes patrimônios, rendas e fortunas; o combate à sonegação fiscal e a elevação da taxa sobre o capital financeiro para além do aumento, já aprovado, de 15% para 20%.
Considero que todas as tarefas sinalizadas à nossa base deverão ter sempre como premissa a mobilização de amplas forças sociais e políticas, que combinadas com a luta, abrirão caminho para a construção e de um horizonte de crescimento econômico, sem a perda de direitos. O momento é de unidade. Todos estão convocados.

No plano dos estados outra pauta movimenta o campo político. Já se costura um cenário de disputa para eleições municipais de outubro, o qual irá refletir, sobretudo nos centros urbanos, o embate político já observado no cenário nacional. Devemos encarar as eleições como um grande desafio que, por um lado, afirmará o papel do nosso Partido e a identidade do nosso projeto, e, por outro, abrirá caminhos e possibilidades para um ambiente de confiança e desenvolvimento em âmbito nacional.

Em 2016, nosso compromisso será pelos interesses nacionais, pela estabilização da economia, a retomada do crescimento e o avanço das conquistas alcançadas até aqui. Reconhecemos que a presidenta Dilma tem se dedicado inteiramente a essa agenda, sem perder de vista as conquistas sociais mais significativas. Nossa responsabilidade e luta é pelo Brasil e nosso povo. E, neste segundo ano de mandato, não perderemos de vista esse compromisso.

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