Honra aos que lutam!

No dia 16 de dezembro de 1976 a ditadura militar assassinou 03 heróis brasileiros da causa do socialismo: Pedro Pomar, Ângelo Arroyo e João Batista Drummond. O episódio, conhecido como "Chacina da Lapa", é um dos mais brutais e covardes atos da ditadura militar a serviço dos Estados Unidos da América, como os documentos oficiais vieram revelar anos depois.

Dessa forma, homenagear esses três heróis, não é apenas um dever de respeito à história, mas é, principalmente, uma forma de realçar o espírito revolucionário, o caráter e a generosidade que foi a marca registrada desses combatentes do PCdoB.

Destacar exemplos como o de Pomar, Arroyo e Drummond é ainda mais importante em momentos como esse que estamos vivendo, onde a mediocridade e a falta de caráter e patriotismo parece ser a marca registrada dos agentes públicos e privados do momento.

Basta observar a aberta cooperação que agentes públicos do Brasil prestam aos serviços de inteligência americana para que estes possam, a partir de informações privilegiadas, montarem estratégias para aniquilar empresas brasileiras como a Petrobras.

Independentemente da motivação política e/ou ideológica de cada pessoa, não há como negar ou secundarizar esses fatos. Apenas os cínicos ou idiotas ousariam negar essa promiscuidade internacional.

Por isso, a atitude desses heróis, a 40 anos atrás, ganha mais relevo ainda nos dias de hoje, pois, num combate, via de regra, as pessoas adotam atitudes que revelam o que efetivamente são.

Alguns se apequenam, acovardam-se, viram delatores. Outros cumprem protocolarmente a tarefa ou a missão que receberam. E há aqueles (as) que se agigantam, tanto pela criatividade com que desempenham a tarefa e a missão recebida quanto pela lealdade que demonstram aos trabalhadores.

Os “mártires da Lapa”, sem dúvidas, estão entre aqueles que se agigantaram na execução da missão que receberam.

Honraram seus camaradas e o povo, inclusive na morte. Seus exemplos continuarão servindo de inspiração para tantos que teimam em levar adiante a chama daquelas ideias que a ditadura imaginou ter sepultado definitivamente naquele fatídico 16 de dezembro de 1976.

Suas ideias continuam cada vez mais vivas, até mesmo porque uma ideia justa jamais será destruída pela força ou pelo arbítrio. Apenas uma ideia mais justa e superior será capaz de enfrenta-la e supera-la. E, no momento, a defesa do socialismo é a mais justa.

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