Levino, um gigante que nos deixou!

Embora Maiakovski tivesse razão quando disse que “difícil não é a morte, mas a vida e seus ofícios”, tentando evitar o suicídio de jovens russos que seguiam o exemplo do poeta Serguei Iessienin, a verdade é que nunca foi e nem será fácil lidar com a morte, especialmente quando ela transcende o aspecto o meramente físico.

É exatamente o caso do passatempo prematuro do camarada Antônio Levino, ou simplesmente Levino, como regularmente era chamado. Trata-se mais do que de uma vida, o que certamente já seria muito. Trata-se de um legado, de difícil substituição.

Dono de uma modéstia e simplicidade invejável, Levino era desses raros militantes, aqueles a quem Bertold Brecht, sem dúvidas, classificaria como imprescindíveis. Dividiu comigo e outros (as) dirigentes de nosso glorioso partido os mais importantes episódios, de alegria e de tristeza, sempre com determinação e imensa solidariedade aos demais camaradas e ao povo.

Levino era médico de formação, professor da UFAM e pesquisador da Fiocruz, com pós-graduação em nível de Doutorado. Foi um destacado dirigente do partido, onde exerceu praticamente todas as tarefas. Cumpriu com rara dedicação e criatividade inúmeras tarefas partidárias no movimento estudantil, onde foi presidente do DCE da UFAM, nas finanças, na comunicação e propaganda, na organização e na presidência do partido, tanto a nível estadual quanto do municipal de Manaus.

Atualmente era Presidente do Comitê Municipal de Manaus, membro do GTE Estadual, do Comitê Estadual e da Comissão Politica Estadual, do Comitê Central e da Comissão Nacional de Organização do Partido, cuja Comissão Política Nacional acaba de deliberar em nominar a campanha de reestruturação partidária com o seu nome.

Campanha de reestruturação partidária ANTÔNIO LEVINO – justa e merecida homenagem, a quem dedicou sua vida em defesa da construção partidária e de um mundo socialista.

De nossa parte, dos combatentes do Amazonas e do Brasil, o mínimo que podemos prometer é honrar o seu legado.

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