Nova sede, luta constante

A primeira reunião de 2018 da diretoria do sindicato dos metalúrgicos da grande Curitiba aconteceu nesta segunda-feira, dia 15, na nova sede, um edifício imponente no centro da cidade que homenageia um dos dirigentes históricos, o Chico Gorges. (Para se ter uma ideia do tamanho do prédio basta dizer que em suas garagens podem ser acomodados 200 carros).

Convidados a participar eu mesmo, o doutor Iraci Borges e o economista Cid Cordeiro (do Dieese), além de vários outros dirigentes metalúrgicos do estado e de outras categorias de trabalhadores.

Tratava-se de analisar a atual conjuntura brasileira e as tarefas dos trabalhadores. O salão nobre que tem o nome de um dos dirigentes históricos dos metalúrgicos, Diamiro da Fonseca, estava lotado.

Os nomes de dirigentes já falecidos homenageados no prédio e no salão demonstram a predominância do caráter de classe da ação sindical com a reverência, até mesmo religiosa, aos patriarcas e sua memória.

A construção, agora tornada utilizável como ferramenta de ação sindical, revela a seriedade e o empenho da diretoria e do presidente Sergio Butka que não economizaram recursos para entregar à categoria um monumento da boa gestão e um motivo de orgulho para os trabalhadores.

Vozes estapafúrdias de nossos adversários, alojadas em uma mídia local preconceituosa, tentaram desqualificar a iniciativa sindical da construção da sede como se aos trabalhadores não fosse permitido materializar o poderio que sua unidade e ação consequente foram construindo durante anos. Levando-se em conta a conjuntura difícil da economia e do país a construção da sede demonstra um alto grau de organização e uma invejável administração de recursos que, em qualquer outra empresa econômica, estaria sendo elogiada.

Quanto às tarefas determinadas, ao lado da resistência à deforma trabalhista e à deforma previdenciária, ficou estabelecida a necessidade da coesão da diretoria e de uma aproximação constante com a base dos trabalhadores, em cada empresa e em cada problema enfrentado.

A nova sede do sindicato, ferramenta de luta, confirma que o movimento sindical está vivo, atuante e unido no Paraná e é capaz de continuar a luta.

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