A Humanidade reafirma os seu valores

A humanidade hoje renasce da lama asfixiante do capital, como quando conheceu a ferocidade hedionda e criminosos oportunistas produzidos pelo nazismo na segunda grande guerra. Desperta em alguns, heróicas iniciativas para recuperar os princípios éticos e valores humanistas entorpecidos pela novela aburguesada criada pelo sistema capitalista que tem por meta criar uma torre de dinheiro roubado.

Os trabalhadores das empresas multinacionais na Europa aprendem e se solidarizam com seu colegas de nações mais pobres a fazerem greve exigindo os seus direitos nos países onde semelhante "voz do povo" não se ouvia. Até na Alemanha, que impera na União Europeia, os funcionários da Ryanair entraram em greve desorganizando a vida dos "migrantes engravatados" que usam aviões para trabalharem todas as semanas.

No Brasil, como por toda América Latina, depois de conhecidos os efeitos nefastos do neocapitalismo, mulheres e homens, de várias etnias e diferentes credos, abandonam as pequenas ambições egocêntricas e unem esforços para impedir que os repetidores do holocausto nazista voltem a se associar aos que "apenas" recusam perder o conforto luxuoso que os separa das populações trabalhadoras. Uma coisa é ser rico, outra é ser assassino. A direita golpista, que teme a perda do poder para o império fascista, tenta lavar as mãos e a alma ficando, como sempre, no meio do caminho, em cima do muro – um pé cá outro lá, "por cima da rapadura". São os "aliados" de antes, que falam em democracia pensando em como enganar os que são pobres ignorantes, os mesmos que estimularam a invasão da Rússia revolucionária e a destruição do socialismo. Os fariseus de sempre.

São esses covardes que levantaram, através da mídia especialista em "faque news", uma campanha contra as "ditaduras de direita, com Bolsonaro, e de esquerda, com Haddad e Manuela". Exatamente como fizeram os "aliados" durante a segunda guerra, comparando Hitler, defensor do capitalismo e sua elite poderosa, e Stalin que construía o estado socialista com o apoio do seu povo. Naquela época divulgaram as levas de russos que povoaram a Sibéria russa, esquecendo o expurgo dos camponeses e pobres da Inglaterra, França e demais países colonizadores, para as terras do Ártico ou os deserto da África para o povoamento das terras alheias. Assim emocionaram um público desinformado omitindo a clara oposição de princípios entre um nazista que destrói o caminho democrático e defende uma elite exploradora, e um revolucionário autoritário que defende a liberdade do povo contra os ataques de todos os oportunistas "aliados".

De jogadores de futebol croatas e seu lider treinador, vitoriosos nos Jogos Mundiais em Moscou, levanta-se o grito de protesto contra a ignomínia dos atuais políticos que governam um país onde se conheceu a qualidade do sistema socialista e agora desagrega-se na miséria. Oferecem os 23 milhões de dólares conquistados pelo seu valor no desporto para salvar as crianças que hoje morrem na Croácia capitalista amesquinhada. "Escrevo estas linhas por causa da difícil situação da Croácia. A Croácia é o país mais pobre da União Europeia, governado por pessoas más, por por membros de uma organização que já foi declarada criminosa. O povo foi conduzido ao abismo, à miséria, milhões de pessoas abandonaram a sua pátria nos últimos 20 anos", escreveu o treinador Ziatko Dalic.

Das Igrejas – que foram capazes de se unirem a uma só voz no Brasil – surge a condenação da vergonhosa adesão ao candidado fascista por militantes imperialistas "neopentescostais" (os mesmos que promoveram o ato que enlameou o Parlamento para abrir caminho aos traidores da pátria no desempenho do papel desprezível de destruir, com um empeachment, um governo que arrastava penosamente o caminho de libertação popular introduzido por Lula, amarrado em alianças para agradar a ricos e médios oportunistas do capital).

Hoje, a partir da consciência do que é fundamental na luta, todos os grupos que combatem a exploração e os preconceitos – de gênero, de origem étnica, de opções pessoais na vida, de vulnerabilidade física por idade ou carências várias – e mesmo aqueles que divergem na formulação intelectual dos problemas que o povo enfrenta mas reconhecem que a luta tem só dois lados antagônicos, dos partidos de esquerda que mantêm debates históricos, da grande maioria dos que enfrentam o sofrimento da vida e percebem que outros ainda sofrem mais – criou-se a unidade dos brasileiros de bem!

E, neste final de campanha, surge a imagem de "Stedille é Lula, Haddad e Manuela" em um abraço que revoluciona o Brasil unindo os camponeses aos intelectuais e trabalhadores democráticos na luta em defesa da integridade nacional.

Afinal, a gente boa e humanizada no Brasil é a maioria. O difícil é levar as informações corretas a todos eles e apagar as marcas medievais que produzem os medos, deixadas pela mídia rica e reacionária. A Europa está de olho e até torcendo para que vençam Haddad e Manuela,símbolos da unidade da esquerda, para fortalecer os que no mundo rejeitam o fascismo de Trump que também ameaça a estabilidade do velho continente.

Repete-se, em parte, a atitude dos "aliados" que precisaram do Exército Vermelho para derrotar Hitler, mas mantiveram a Guerra Fria até bloquear a Pátria do socialismo na década de 90. Não previram que a Revolução Russa deixaria as sementes que fortalecem os povos na luta pela sua emancipação. Assim é o movimento dialectico na História.

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