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Renato Rabelo: A força dos trabalhadores é a maior força do Brasil

Durante mais uma edição do programa Palavra do Presidente, Renato Rabelo fala sobre a luta dos trabalhadores, o 1º de Maio, a onda golpista e o compromisso dos comunistas em fazer o Brasil avançar. Neste 1º de Maio, o presidente do PCdoB afirma que “as ruas revelam o que nós sempre soubemos: os trabalhadores são a maior força do Brasil, eles são a energia capaz de transformar nossa realidade”.

Joanne Mota, da Rádio Vermelho

Renato Rabelo - Eder Bruno

Para o líder comunista a unidade dos trabalhadores é o caminho para vencer os atuais obstáculos. “Com o trabalhador unido em torno dos seus propósitos, dos seus interesses, não há força conservadora que vença. O PCdoB sempre esteve ao lado dos trabalhadores e trabalhadoras não só na defesa dos direitos, mas também na garantia da ampliação destes”, lembrou.

Neste dia, afirmou Renato Rabelo, “os trabalhadores renovam suas bandeiras, mas se armam contra o que nós do PCdoB chamamos de golpe aos direitos, o PL 4330. Um projeto que acaba com conquistas, que rasga a CLT, e que só tem um único objetivo, ampliar os lucros do capital”. E completou: “No Brasil, a classe trabalhadora vai às praças e às ruas com um grito de protesto contra uma grave ameaça que paira sobre os milhões de brasileiros e brasileiras que vivem do trabalho: a ampliação da terceirização para toda e qualquer atividade laboral. Terceirização que significa menos salário, menos direitos, menor duração do vínculo empregatício e mais horas de trabalho. Um retrocesso. Uma punhalada nos direitos dos trabalhadores!”.

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Na oportunidade, Renato renovou a centralidade da defesa das reformas, da democracia, da Petrobras e lembrou que é preciso ficar em alerta com a reação da onda golpista. “Neste dia de luta precisamos reforçar nossa frente para barrar e derrotar o golpismo da direita, preservando a democracia e assegurando à presidenta Dilma o legítimo mandato a ela conferido pelo povo para governar o país”.

Para o líder comunista, “mais do que nunca precisamos impulsionar a edificação de uma frente ampla democrática em torno de bandeiras aglutinadoras, como o combate ao golpismo, à defesa e o fortalecimento da Petrobras; o combate à corrupção, com a punição rigorosa de corruptos e corruptores e o fim do financiamento empresarial das campanhas eleitorais; a retomada do crescimento econômico; e a preservação dos direitos trabalhistas”.