Meu voto é Maurício Munhoz

Além disso, a eleição do camarada Maurício Munhoz, 65123, representará uma maior qualificação política à nossa Câmara Municipal, a qual, nas últimas legislaturas, teve um nível político sofrível, raras exceções, enveredando-se para os casos de escândalos e de corrupção, inclusive ganhando a nefasta alcunha de “Casa dos Horrores”.

Maurício Munhoz - Miranda Muniz
 • Miranda Muniz

“Cuiabá precisa mudar, Cuiabá precisa do novo;
Vereador de verdade, se faz na luta do povo”!
(Ronaldo Muniz)

Os especialistas em política dizem que a eleição de vereador é a eleição mais difícil, porque o voto tem que ser conquistado um a um, através do chamado tête-à-tête com o eleitor. Além disso, dizem que “em cada quarteirão” tem um candidato a vereador.

É claro que tem as exceções. Infelizmente, a famigerada “compra de voto”, ou melhor, a “compra de vaga” ainda é uma prática corriqueira, mesmo com o advento do grande avanço democrático que foi a fim do financiamento empresarial das campanhas, instituído pelo Supremo Tribunal Federal em uma votação histórica.

Quanto ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB), reorganizado aqui no Estado, no final dos anos 70 e início dos anos 80, nunca logrou êxito em eleger um representante na Câmara Municipal de Cuiabá. Vários camaradas já tiveram enfrentaram esse desafio tais como: Aluísio Arruda, Otaviano Fontes, Julião Arrais, Rovilson Portela, Patrícia Nogueira, Professora Janete, Ana Flávia, Professor Biro, entre outros.

Nas eleições do próximo domingo, avalio que as possibilidades da eleição do camarada Maurício Munhoz, 65123, bacharel em economia e sociólogo, para a Câmara dos Vereadores são reais. Faço tal afirmação baseada em três aspectos: 1) O fim do financiamento empresarial tende a favorecer os candidatos dos partidos com militância política; 2) Maurício Munhoz é um candidato cuja influência extrapola em muito o círculo ainda limitado da influência política do Partido, tanto pelas suas relações profissionais (ex-servidor da SEFAZ, foi superintendente da AMM – Associação Mato-grossense dos Municípios, consultor da Assembleia Legislativa, estudioso e debatedor crítico da Lei Kandir que isenta de tributação os produtos destinados à exportação, inclusive com um livro publicado sobre esse tema) e pessoais; 3) além de defender uma plataforma ampla em defesa da Educação de qualidade e inclusiva, da segurança publica cidadã, da melhoria do transporte público (ônibus novos com ar condicionado, wi fi, redução da tarifa, etc.); politica de geração de emprego e renda; políticas públicas em defesa das mulheres, negros, jovens, LGBTs e contra qualquer tipo de violência ou preconceito.

Ou seja, Maurício Munhoz, 65123, não é somente um candidato do PCdoB. Ele representa diversos outros segmentos da sociedade cuiabana.

Se eleito, Maurício Munhoz, 65123, resgatará a influência política que os comunistas historicamente sempre tiveram em nosso Estado. Basta lembrar que nos idos dos anos 40 (eleições constituintes de 1947) o Partido Comunista do Brasil, na época com a sigla PCB, teve um desempenho extraordinário, elegendo dois deputados estaduais: José Gomes Pedroso (510 votos) e Rádio Maia (482 votos), numa chapa que tinha como integrantes Benedito Domingues da Silva, Alberto Neder, João Ávila de Mesquita, Euclides de Oliveira, Irací Oliveira, Martiniano Pereira da Silva, Antônio Cardoso Treme, Vicente Bezerra Neto, Cid Apolínário de Morais, Guilherme Graco da Silva, Edmundo Metelo Inverso, João Pedro de Souza, Nextons Ferreira Cabral e Augusto Osório de Almeida. Ambos perderam seus mandatos pouco tempo depois, quando, numa violência brutal, cassaram o registro do Partido Comunista do Brasil. Acrescento ainda a ilustre figura do jornalista e deputado Amorésio de Oliveira, eleito pelo antigo PTB, mas que era um “comunista de carteirinha”.

Além disso, a eleição do camarada Maurício Munhoz, 65123, representará uma maior qualificação política à nossa Câmara Municipal, a qual, nas últimas legislaturas, teve um nível político sofrível, raras exceções, enveredando-se para os casos de escândalos e de corrupção, inclusive ganhando a nefasta alcunha de “Casa dos Horrores”. Uma Câmara de Vereador que efetivamente não representa a maioria de nossa população, contraditoriamente.

Portanto, em 2 de outubro não terei dúvidas: meu voto para vereador será 65123, Maurício Munhoz, nossa força, nossa voz! Para prefeito eu vou de 12, Julier, no primeiro turno.

• Miranda Muniz
– agrônomo, bacharel em direito, oficial de justiça-avaliador federal, dirigente da CTB/MT e presidente do PCdoB de Cuiabá-MT.