Dilma Rousseff defende a libertação de Milagro Sala

A ex-presidenta Dilma Rousseff está na Argentina para cumprir uma agenda de eventos sobre justiça social e democracia na capital, Buenos Aires. Na tarde desta quarta-feira (22), declarou apoio à campanha #TodosSomosMilagro, em defesa da libertação da parlamentar do Parlasul e dirigente indígena Milagro Sala, a primeira presa política do governo de Maurício Macri.

Por Mariana Serafini

Dilma Rousseff defende libertação de Milagro Sala - Majo Malavarezk

Dilma participa de um evento nesta quinta-feira (22) em Buenos Aires para falar sobre a crise política no Brasil que culminou no golpe de Estado onde ela foi destituída da presidência da República.

Durante a passagem pelo país vizinho, a ex-presidenta se somou à campanha em defesa da libertação de Milagro Sala. A dirigente social e política foi presa em 16 de janeiro deste ano em sua casa, na província de Jujuy, acusada de “perturbar a ordem” e “obstruir vias”. Isso porque era a líder um acampamento na praça em frente ao palácio do governo da província cujo objetivo dos manifestantes era ter uma audiência com o governador Gerardo Morales.

Milagro é a presidenta do movimento Tupac Amaru, dedicado a lutar por moradias populares na província de Jujuy. Além disso, é deputada no Parlasul. Mesmo sem provas contundentes, ela é mantida no cárcere há 12 meses.

Recentemente a ONU emitiu um comunicado onde exige a “imediata libertação” da dirigente. O papa Francisco também se pronunciou sobre o caso e em reunião com o presidente Maurício Macri, falou sobre a situação de Milagro. No entanto, até agora o presidente ainda não deu ouvidos e a parlamentar e dirigente segue no cárcere.