CPM/UBM-GO debate conjuntura em Plenária Estadual

A União Brasileira de Mulheres – UBM promoveu, no dia 24 de junho, a Plenária estadual do CPM/UBM-GO. O encontro teve como tema “Em Defesa da democracia: nenhum direito a menos” e realizou discussões acerca do tema nas mais variadas frentes. Na ocasião, foram eleitas 15 delegadas para o Congresso Nacional da entidade, que acontecerá nos dias 4 a 6 de agosto, na Bahia

CPM REALIZA PLENÁRIA ESTADUAL

A Plenária Estadual contou com a presença de diversas representações de entidades como a Astral, O Grupo pela Paz, o Conselho Regional de Enfermagem, a União Estadual dos Estudantes, a União da Juventude Socialista, a Unegro e o grupo Oxumaré.

Além das entidades, estiveram presentes ainda os mandatos da Deputada Estadual Isaura Lemos (representada pela Sec. Estadual da Mulher do PCdoB e diretora do CPM, Dila Resende), o mandato da vereadora por Goiânia Tatiana Lemos (representada pela estudante e Diretora da UJS, Dani Cruz) e o mandato do vereador por Aparecida de Goiânia Willian Panda (representado por Anália Granato).

A tese aprovada faz uma análise da conjunutra política internacional e brasileira, destacando o ciclo de governos progressistas iniciados em 2003 e o impeachment de Dilma Rousseff, que inaufurou um período de ataques aos direitos da população brasileira, em especial às mulheres. Foram levantadas também questões relacionadas à participação política, mundo do trabalho, saúde da mulher, violência contra a mulher, direitos sexuais e reprodutivos, educação, LBT, mulheres negras e mulher e mídia.

O documento propõe também um debate sobre o novo momento do movimento feminista, afirmando que"…difunde-se e dissemina-se entre milhões de mulheres em todo o mundo, sobretudo após o advento das redes sociais. Muitas discussões e debates, antes circunscritos à esfera, muitas vezes, restrita dos movimentos feministas, ganham força na postura combativa de inúmeras meninas mulheres, que hoje reivindicam o feminismo como elemento libertador da opressão de gênero. O que outrora era uma pesada pecha, hoje é sustentado como título honorário por muitas mulheres. E ser 'feminista' perdeu parte de sua dura carga de preconceitos…".