Metroviários de SP e do DF defendem nesta quinta adesão à greve

Categorias profissionais do setor de transportes em São Paulo ainda avaliam se vão aderir ao dia de greves e protestos, sexta-feira (30), convocado pelas centrais sindicais e movimentos sociais contras as reformas do governo Temer que retiram direitos dos trabalhadores.

Jabaquara greve geral

A direção do Sindicato dos Metroviários de São Paulo defende a paralisação. A categoria fara assembleia na véspera para decidir. Coordenador da Secretaria Geral do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Wagner Fajardo lembra que a entidade segue o indicativo de adesão foi aprovado na assembleia anterior, na semana passada.

Caso seja confirmada, a paralisação atingiria todas as linhas, com exceção da Linha 4-Amarela, de gestão privada. Fajardo lembra que a categoria está em luta também contra ameaças de privatização e terceirização na companhia. Ele informou que a bilheteria da Linha 5-Lilás já foi terceirizada, e isso pode acontecer nas demais em breve.
 
O Sindicato dos Ferroviários de São Paulo também fará assembleia na quinta (29), para decidir sobre a adesão ao movimento. O quadro ainda está indefinido, segundo o presidente da entidade, Eluiz Alves de Matos. A entidade representa os trabalhadores nas linhas 7-Rubi e 10-Turquesa da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
 
Motoristas e cobradores da capital não indicaram adesão à greve até o momento. A princípio, trabalharão normalmente.
 
Distrito Federal



No Distrito Federal, rodoviários e metroviários anunciaram adesão. A expectativa é que o transporte público na capital federal, que atende cerca de 1 milhão de pessoas, faça paralisação de 24 horas. .
 
Nas redes sociais, o Sindicato dos Rodoviários do Distrito Federal defende a adesão. Motoristas e cobradores devem trocar os postos de trabalho pela participação em manifestações na área central da cidade, conforme orientação da entidade. 
 
“Há uma mobilização de todos os trabalhadores brasileiros no sentido de lutarmos contra essa medida que retira os direitos conquistados. Não faz sentido os rodoviários não participarem da luta. Estaremos nas ruas para vencer essa briga”, disse o diretor do sindicato José Carlos da Fonseca, Gibran.
 
O Sindicato dos Metroviários (SindMetrô-DF) também informou que os trabalhadores vão parar, conforme já decidiram outras categorias, como bancários e profissionais da educação. “A mobilização deve ser cotidiana, conscientizando a classe trabalhadora sobre a importância da unidade, pressionando os parlamentares para que votem contra esses retrocessos e participando da greve geral, que representa a união dos trabalhadores de todo o país”, explicou a diretora do Sindicato dos Professores (Sinpro-DF) Rosilene Corrêa de Lima, também dirigente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Educação (CNTE).