Centrais repudiam violência policial contra dirigentes no Sul

Nota divulgada nesta sexta-feira (30) pelas nove centrais sindicais repudia agressão da Brigada Militar contra sindicalistas durante os protestos em Porto Alegre contra as reformas trabalhista e previdenciários que acontecem nesta sexta pelo Brasil. De acordo com a nota, quatro dirigentes foram agredidos pela polícia, algemados e presos. As entidades consideraram a atitude da Brigada "ação truculenta e desproporcional". 

cobrador acorrentado na empresa Carris porto alegre - Joana Berwanger/Sul 21

Confira a nota na íntegra:

As centrais sindicais gaúchas repudiam a ação truculenta e desproporcional da Brigada Militar aos manifestantes que estavam em frente às garagens de ônibus, no Dia Nacional de lutas Contra as Reformas Trabalhista e da Previdência, realizado nesta sexta-feira (30).

Dessas atitudes truculentas, na Carris, resultaram quatro prisões a dirigentes sindicais – dois da CTB e dois da CSP-Conlutas. Os presos também foram algemados e agredidos pelos policiais.

As entidades que representam os trabalhadores desaprovam toda a ação dos policiais militares durante as manifestações de hoje. Os PMs atacaram os manifestantes que atuavam de maneira pacífica nos locais com bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha, de forma intolerante e desproporcional.

Não serão estas atitudes covardes e arbitrárias que nos intimidarão de lutar de forma cada vez mais intensa e segura na defesa da democracia, do livre direito de manifestação e de greve, contra as Reformas da Previdência e Trabalhista.

Porto Alegre, 30 de junho de 2017.

Assinam: CTB, UGT, NCST, CSP- CONLUTAS, CGTB, CSB, CUT, FS, Intersindical