Professores protestam contra a gestão do prefeito ACM Neto

A APLB-Sindicato e os trabalhadores em Educação do município de Salvador realizaram, na última terça-feira (11/07), um ato em frente à Secretaria Municipal da Educação (SMED), na avenida Garibaldi, para protestar contra as condições de trabalho oferecidas pela gestão do prefeito ACM Neto. Os trabalhadores em educação também estão com as atividades paralisadas por 48 horas.

A categoria tem exigido reajuste salarial de 14,5%, além de progressão por referência por meio da avaliação de desempenho, licença para o aprimoramento profissional, realização de concurso público para preenchimento das vagas de professor, coordenador pedagógico e assistente técnico escolar, entre outras reivindicações. Ver lista completa abaixo.

A professora Karine Regina, da Escola Martagão Gesteira, explicou os motivos da mobilização: “ACM Neto está abusando da gente e tirando os direitos das crianças. A gente faz aula não só na escola, mas também na rua, gritando à comunidade que a nossa escola não tem água, fardamento nem papel higiênico, e o prefeito está fechando os olhos para isso. A nossa luta não é só por reajuste, mas por melhores condições de trabalho e para ensinar aos nossos alunos o que é lutar pelos nossos direitos”.

Após o ato em frente à SMED, a APLB-Sindicato se reuniu com representantes de escolas para dar seguimento à preparação das atividades da agenda de paralisação, e integrou a vigília dos trabalhadores e centrais sindicais na Praça da Piedade, para acompanhar a votação da Reforma Trabalhista no Senado.

A categoria exige do prefeito ACM Neto:

Reajuste salarial de 14,5%;

Progressão por referência por meio da avaliação de desempenho;

Mudança de nível;

Licença para o Aprimoramento Profissional;

Gratificação de Estímulo ao Aprimoramento;

Licença Prêmio ou Especial;

Aplicar o mesmo percentual para o auxílio transporte e alimentação;

Promover o avanço de competência por meio da avaliação de desempenho para os demais servidores que atuam na área de educação;

Realizar concurso público para preenchimento das vagas de professor, coordenador pedagógico e assistente técnico escolar;

Estender a reserva da jornada de trabalho para os professores REDA;

Efetivar a jornada normal de 40 horas para os servidores que atuam nas Unidades Escolares, uma vez que já vêm cumprindo essa jornada;

Revisão do Padrão SMED;

Formação e valorização dos trabalhadores em educação;

Rever todo o processo de eleição para gestores escolares, ouvindo a APLB-Sindicato;

Garantir a matrícula da EJA durante todo o ano letivo – Suspensão imediata do processo de fechamento, enturmação e nucleação das turmas de EJA.

Colaborou Ascom/ APLB