O XVII CONFUP ficará para a história
O XVII CONFUP (Congresso Nacional dos Petroleiros da Federação Única Petroleira), realizado entre os dias 3 e 6 de agosto em Salvador, foi de longe o mais plural e porque não dizer o melhor de todos os tempos.
Publicado 13/08/2017 10:36 | Editado 04/03/2020 16:42
Marluzio Ferreira Dantas*
Palestras com pessoas como Roberto Requião, João Pedro Stédile, Guilherme Boulos, Renato Rabelo, Mino Carta, Paulo Pimenta, Alice Portugal e José Sérgio Gabrielle dentre outros, abrilhantaram com suas ideias progressistas e de esquerda, com matizes e leitura da conjuntura diferentes, mas todos convergentes para a necessidade da reconstrução de um Projeto Político, Popular e democrático para o nosso Brasil golpeado.
Pontos cinzentos também tiveram, como ausência do presidente nacional da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e a disciplina de parte dos delegados e delegadas na plenária, em momentos importantes dos debates; mas nada que não possa ser compreendido e reparado no futuro, pois, sabemos que sem teoria revolucionaria não há revolução e sem a juventude rebelde com sua disciplina revolucionaria não se constrói a Greve Geral tão urgente para barrar o golpe instalado.
Finalmente, contamos com a saudação do povo cubano e da sua solidariedade na pessoa da camarada Laura Pujol Consul Geral de Cuba para o Nordeste com sede em Salvador.
Mais uma vez os petroleiros e petroleiras de todo o Brasil saem de um CONFUP com a certeza de que são sujeitos da história e jamais temerão a luta, qualquer tipo de luta.
Unindo forças com os movimentos sociais, partidos progressistas, de esquerdas, patriotas e democratas irão reconstruir o Estado Democrático de Direito, solapado por uma quadrilha de ladrões e golpistas.
Que o axé baiano nos ajude a reconstruir nossa democracia sob uma nova forma de cantar o amor:
O amor está no ar,
Vai conquistar teu coração,
Democracia não tem fim,
A ditadura sim,
Sou brasileiro,
Sou paixão.