"Não há democracia sem a participação da mulher na política"

Por meio de nota, a presidente nacional do PCdoB, deputada Luciana Santos (PCdoB) e a Secretária Nacional da Mulher do partido, Liége Rocha, apontaram os desafios da mulher neste dia 8 de março.

Luciana e Liege

Segundo elas, o retrocesso imposto pelo golpe de 2016 com o ilegítimo governo de Michel Temer, "com seu caráter neocolonial e neoliberal", se transformou numa "ameaça nossas conquistas e nossos direitos".

"A PEC do teto dos gastos e a reforma trabalhista são medidas que atingem diretamente as mulheres, agravando ainda mais a precarização do trabalho, a desigualdade salarial e a diminuição de direitos", enfatizam.

A nota destaca, no entanto, que apesar dos retrocessos, as mulheres tem intensificado a luta contra o "desmonte do Estado que as forças golpistas têm realizado" e as eleições gerais de 2018 serão determinantes nesse processo.

"E isto não será diferente em 2018. Neste ano realizaremos um enfrentamento de dimensões históricas, que irá determinar os rumos do nosso país nos próximos anos: ou seguiremos na rota neoliberal, neocolonial e autoritária, ou retomaremos o caminho da democracia, da soberania nacional, do desenvolvimento e do progresso social."

Confira a íntegra da nota:

O Partido Comunista do Brasil (PCdoB) saúda a todas as mulheres no 8 de março – Dia Internacional da Mulher –, data do protagonismo feminino na luta pela emancipação, pela garantia de direitos e por um mundo mais justo e igualitário.

A ordem impetrada pelo ilegítimo governo Temer, com seu caráter neocolonial e neoliberal, ameaça nossas conquistas e nossos direitos. A PEC do teto dos gastos e a reforma trabalhista são medidas que atingem diretamente as mulheres, agravando ainda mais a precarização do trabalho, a desigualdade salarial e a diminuição de direitos.

Convivemos, no dia a dia, com a sub-representação das mulheres na política, com o crescimento da violência de gênero e o feminicídio, como também com as ameaças à garantia dos direitos sexuais e direitos reprodutivos.

No entanto, as mulheres têm estado na linha de frente da resistência ao desmonte do Estado que as forças golpistas têm realizado. E isto não será diferente em 2018. Neste ano realizaremos um enfrentamento de dimensões históricas, que irá determinar os rumos do nosso país nos próximos anos: ou seguiremos na rota neoliberal, neocolonial e autoritária, ou retomaremos o caminho da democracia, da soberania nacional, do desenvolvimento e do progresso social.

Temos condições de impor nas urnas a quinta derrota consecutiva às forças conservadoras. Nesta disputa pelos destinos do país, as mulheres devem ocupar o lugar que é seu, intensificando seu protagonismo, participando ativamente da disputa eleitoral, e ampliando sua participação na política.

Não há democracia plena c sem a participação das mulheres na política.

Viva a luta das mulheres!
Viva o 8 de marco!

Luciana Santos, Presidenta Nacional do PCdoB
Liége Rocha, Secretária Nacional da Mulher PCdoB