Renata Mielli: Imprensa alternativa deve combater machismo na mídia

A presença hegêmônica dos homens no comando de empresas também é uma realidade quando se fala em meios de comunicação. É o resultado de uma pesquisa internacional a cargo da Universidade de Gotemburgo, na Suécia. Renata Mielli, Coordenadora geral do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), afirma que essa hegemonia não é privilégio da chamada grande mídia e que os meios de comunicação alternativos precisam enfrentar esse cenário.

Por Railídia Carvalho

Renata Mielli campanha Calar Jamais - Midia NInja

"Na mídia alternativa ainda tem poucas mulheres que tem seus blogs, que são articulistas ou fontes de informação para a mídia alternativa, popular, comunitária, independente. É preciso que juntos construamos mecanismos para estimular uma maior participação das mulheres nesses espaços", declarou Renata para a sessão vídeo Pitacos do Barão deste mês de março.

A desigualdade de gênero constatada neste segmento faz predominar uma visão de mundo majoritariamente masculina. Segundo Renata, a disposição da mídia alternativa em combater essa distorção contribui para mudar a forma como a mulher é retratada nos meios de comunicação. Para a dirigente, mais mulheres nos espaços de poder nas empresas de comunicação significa "uma produção mais plural, mais diversa e que retrate a mulher em toda a sua plenitude, com sua luta e com os objetivos a serem conquistados na sociedade".

Confira o vídeo na íntegra em Pitacos do Barão , uma produção do Centro da Mídia Alternativa Barão de Itararé: