Venezuela alerta sobre ações dos EUA contra as eleições no país

O chanceler da Venezuela, Jorge Arreaza, advertiu que o governo dos Estados Unidos aprofundará as sanções contra a nação sul-americana com o intuito de impedir as eleições que acontecerão no dia 20 de maio, destacou nessq uinta-feira (12) a imprensa local

Jorge Arreaza - Divulgação

Arreaza afirmou que a administração de Donald Trump buscará com suas ações ingerencistas provocar a desestabilização política para boicotar a realização das eleições presidenciais, de conselhos legislativos regionais e municipais.

"Virão novos ataques e se ativará a diplomacia belica estadunidense. Estão anunciando supostos embargos petrolíferos, mas não há sanção ou agressão que detenha um povo como o da Venezuela", sublinhou o ministro de Relações Exteriores em entrevista a Hispantv, citada pela Agência Venezuelana de Notícias.

Sobre o respaldo oferecido pela Espanha aos Estados Unidos em suas agressões contra a Venezuela, Arreaza informou que estas ações não afetarão o processo democrático no país sul-americano.

A esse respeito, o presidente Nicolás Maduro ratificou na quarta-feira (11) a vontade de manter relações de respeito com a Espanha e a União Europeia e anunciou sua disposição em recompor os vínculos diplomáticos bilaterais.

O ministro desestimou igualmente a viagem internacional empreendida pelo opositor Julio Borges e os prófugos da justiça Antonio Ledezma e Carlos Vecchio, com o fim de promover novas sanções contra a Venezuela.

Assinalou que esses dirigentes da oposição representam um setor da extrema direita autoexcluído do processo democrático venezuelano, o mesmo que apelou à violência insurrecional em 2014 e 2017, e boicotou a mesa de diálogo político instalada na República Dominicana.

Sublinhou que estes dirigentes opositores dão demonstrações de 'traição à pátria', ao pedir sanções internacionais que atentam contra os direitos fundamentais da população venezuelana.