PCdoB e PT querem projeto unitário em 2018

"Não podemos aceitar que o Estado que apresenta o maior índice de crescimento econômico, ocupe posição abaixo da média nacional no ranking do desenvolvimento humano. Um desenvolvimento justo precisa compatibilizar o crescimento econômico com a distribuição de renda, beneficiando o conjunto da população."

Reunião

Ontem, dia 18/4, integrantes dos Grupos de Trabalho Eleitoral do Partido dos Trabalhadores e do Partido Comunista do Brasil, com presença da Professora Maria Lúcia, ex-reitora da UFMT e pré candidata a senadora pelo PCdoB, reuniram-se no Gabinete do deputado Valdir Barranco, presidente do PT, para avaliar a conjuntura política estadual e traçar caminhos visando as eleições de 2018. A reunião ainda contou com as presenças de Nelson Borges, Dejany Cristina, Professora Rosaneide, Edilson, pelo PT, e Miranda Muniz, secretário geral do PCdoB.

O presidente do PT ressaltou que a prisão do Lula e a tentativa de lhe retirar da disputa eleitoral, “levou o PT a tomar uma decisão, na última reunião, de ser mais ofensivo, inclusive não descartando o lançamento de candidaturas ao Governo e ao Senado da República”. Na sua avaliação, seria fundamental a unidade das forças democráticas e populares, destacando que o PCdoB tem um nome para o Senado muito consistente e que a Professora Maria Lúcia “goza de grande apoio e entusiasmo da militância petista e de outros setores populares”.

Já o secretário geral do PCdoB/MT, Miranda Muniz, afirmou que tem grande esperança de que os partidos que compõe o Bloco do campo popular (PT, PCdoB, PDT, PSB e PSOL) “possam superar divergências pontuais e marchar unidos nacionalmente no pleito de 2018, tendo como objetivo central resgatar a democracia, impedir o desmonte da nação e resguardar os direitos do povo, em especial, dos trabalhadores e trabalhadoras.”

Na visão da Professora Maria Lúcia “há um espaço importante a ser ocupado e de forma alguma podemos deixar que políticas públicas importantes desenvolvidas durante os governos Lula e Dilma sejam interrompidas pois isso significaria deixar desamparado um contingente grande formado pelas pessoas mais vulneráveis.” Ressaltou ainda a necessidade da construção de um Novo Projeto de Desenvolvimento para o Estado “pois não podemos aceitar que o Estado que apresenta o maior índice de crescimento econômico, ocupe posição abaixo da média nacional no ranking do desenvolvimento humano. Um desenvolvimento justo precisa compatibilizar o crescimento econômico com a distribuição de renda, beneficiando o conjunto da população”.

Já o secretário geral do PT, Nelson Borges destacou a necessidade de intensificar diálogo com outros partidos do campo democrático e popular sem, no entanto, fechar conversações com outras agremiações que se coloquem no campo da oposição ao Governo Pedro Taques e que “tenham concordância com um plano de desenvolvimento para o Estado que harmonize desenvolvimento econômico, desenvolvimento humano, distribuição de renda e justiça social.”