PPS decide hoje que apóia Alckmin por fora

Sem surpresas, o PPS deve decidir nesta segunda-feira (19) que vai apoiar Geraldo Alckmin à Presidência da República, mas sem coligação formal com o PSDB. A decisão foi tomada por consenso, na Executiva Nacional, e

O PPS (Partido Popular Socialista) considera-se “sucessor” do PCB, originado do Partido Comunista do Brasil fundado em 1922. No 5º Congresso, em 1960, a maioria do partido seguiu as teses reformistas, sob influência de Nikita Khruchev, o que levou à cisão entre o PCB e o PCdoB, em fevereiro de 1962. Sucessivas dissidências voltaram a atingir o PCB remanescente, durante e após a ditadura militar. Em 1992 o partido altera o nome e “muda radicalmente” sua política, organização e simbologia, afastando-se formalmente do comunismo. Esta será, porém, a primeira vez que a sigla fará campanha aberta para um candidato presidencial de direita.


Palanques de empréstimo


O secretário-geral do PPS, Rubens Bueno, assegura que o partido irá trabalhar em todo país pela candidatura de Geraldo Alckmin e incluive dará palanque ao tucano nos estados em que a legenda estará disputando o governo.

A recusa em coligar-se formalmente com o PSDB-PFL não se deve a um último gesto de pudor. Os membros da Executiva concluiram que o apoio formal a Alckmin fragilizaria as candidaturas do PPS nos Estados, em virtude da verticalização. Com a decisão, o PPS, que tem setes candidatos ao governo de Estados, terá mais liberdade para fechar alianças.

Com agências