Plano decenal de energia prioriza fonte renovável, diz ministro

O ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, disse que a prioridade no plano decenal de energia elétrica a ser divulgado nos próximos dias para consulta pública serão as energias renováveis, como solar, eólica e de biomassa. O plano decenal prevê um aume

O setor energético deve enfrentar seu maior desafio nos próximos anos, na opinião de dois terços dos 116 executivos do segmento entrevistados em todo o mundo pela PricewaterhouseCoopers. A oitava edição da pesquisa do setor realizada pela consultoria, batizada de "O Grande Salto", mostrou que as grandes companhias de energia acreditam que terão de superar entraves como o controle estatal e a questão da oferta e demanda. Do total de executivos consultados, representantes das 98 principais empresas da área, 42% acreditam que a indústria é incapaz de desenvolver planos de longo prazo por causa de políticas regulatórias governamentais.

 

 

Já 51% prevêem um importante ou imenso desafio na questão da oferta e demanda dentro de cinco anos. A preocupação é forte principalmente entre europeus, que acreditam que os cortes energéticos no continente têm aumentado. Na América do Sul, os entrevistados mostraram otimismo, já que 38% disseram que o setor deve receber grande volume de investimentos nos próximos anos. Outros 37% afirmaram que o volume de investimentos será médio, enquanto 25% não acreditam que serão destinados recursos à energia na região.

 

Segundo o estudo da PricewaterhouseCoopers, um dos motivos para a expectativa de investimentos por parte de 75% dos entrevistados está no aumento esperado dos preços no mercado nos próximos três anos. Para 63% da base consultada, haverá reajuste dos preços na América do Sul. Outro ponto que pode atrair recursos é o relaxamento na legislação que regula o setor, esperado também por 63% dos entrevistados no curto prazo – deles, 25% acreditam que a mudança virá nos próximos 12 meses.

 

 

Com agências