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Documentos que comprometem Alckmin são levados em assalto

O escritório político do corregedor da Assembléia Legislativa de São Paulo, deputado Romeu Tuma Júnior (PMDB), foi assaltado na segunda-feira. No assalto, vários documentos que eram guardados no escritório foram levados.

O escritório político do corregedor da Assembléia Legislativa de São Paulo, deputado Romeu Tuma Júnior (PMDB), foi assaltado na segunda-feira. No assalto, vários documentos que eram guardados no escritório foram levados.

Entre os documentos que foram levados estão aqueles que fazem parte do processo que apura possíveis irregularidades no direcionamento das verbas publicitárias do banco estatal Nossa Caixa. Também foram levados os documentos do processo que apura possíveis irregularidades na doação peças do estilista Rogério Figueiredo para a ex-primeira-dama Lu Alckmin.

Assessores de Tuma disseram que o assalto foi registrado no 36º DP. Segundo eles, o deputado fez um requerimento de informação ao delegado para saber quantos assaltos na região tinham acontecido nos últimos anos. A delegacia teria informado, segundo eles, que foram registrados dois assaltos nos dois últimos anos: os dois ao escritório de Tuma.

Procurado pela reportagem, Tuma não foi encontrado para comentar o assalto. Ele acompanha o depoimento do ex-gerente de marketing da Nossa Caixa Jaime de Castro ao promotor Sérgio Turra, do Ministério Público Estadual.

Ele disse que Castro deve depor na Corregedoria da Assembléia Legislativa de São Paulo. O ex-gerente é responsável pelas denúncias sobre a existência de um suposto direcionamento político de verbas de publicidade da Nossa Caixa para deputados estaduais.

Ele já foi chamado para falar em duas comissões da Assembléia: Segurança Pública e Finanças. Segundo Tuma, ele já recebeu oficialmente a convocação da Comissão de Finanças.

Fonte: Folha Online