1º de maio na Grande BH: Dia de Fé e de Esperanças do Trabalhador Brasileiro.

Cerca de 3.000 pessoas participaram ontem do evento, antecedendo de um ato político onde dezenas de representantes dos partidos políticos e sindicatos de diversas categorias utilizaram  do expediente para pedirem mudanças na política econ&ocir

1º de maio na Grande BH: Dia de Fé e de Esperanças do Trabalhador Brasileiro.

 

As comemorações do dia do trabalhador na grande Belo Horizonte, como de costume há 30 anos foi realizado na praça da Cemig, localizada na  cidade de Contagem.

A tradicional missa campal do dia do trabalhador, foi a forma utilizada pela igreja católica durante o período da ditadura militar, para que os movimentos sociais pudessem protestar.

 

Cerca de 3.000 pessoas participaram ontem do evento, antecedendo de um ato político onde dezenas de representantes dos partidos políticos e sindicatos de diversas categorias utilizaram  do expediente para pedirem mudanças na política econômica no governo Lula; Dirigente da CUT-Minas denunciaram a falta de liberdade que o movimento sindical enfrentou em Minas Gerais durante a Campanha Salarial dos metalúrgicos onde o governador Aécio Neves interviu duramente colocando a polícia para perseguir e reprimir os trabalhadores.

 

Segundo o presidente da CUT-Minas, “ Temos que valorizar a origem dessa data. Vários trabalhadores morreram quando pediam melhores condições. Isso deve ser lembrado. No Brasil, muitas coisas importantes foram feitas. Mas precisamos de mais. Reivindicamos a redução da jornada de trabalho, queremos que a taxa de juros continue caindo, para ocorrer o sonhado crescimento econômico, finaliza José Antônio de Lacerda, o Jota.

 

Nilmário Miranda , presidente do PT em Minas disse que o caminho que os trabalhadores têm que percorrer é bastante longo. “Existe ainda muito desemprego, o salário mínimo, os programas de moradia e o preço dos alimentos, são alguns problemas que ainda persistem e essas questões devem ser melhoradas. Mas não podemos esquecer que 85% das categorias de emprego tiveram um reajuste superior ao da inflação, durante o governo Lula”.

 

Já o arcebispo de Belo Horizonte, Dom Walmor Oliveira de Azevedo observa que “o momento é para voltar o nosso olhar para o trabalhador e também sensibilizarmos os governantes para mudar esse cenário de desemprego.”

 

A presidente do PCdoB, Jô Moraes lembra que a comemoração do dia do trabalhador, ocorre num momento de agravamento da luta política entre as forças que defendem o avanço e consolidação das mudanças iniciadas pelo governo Lula e aqueles que querem o retrocesso e a volta dos tucanos à presidência da República, com o seu programa neoliberal, seus ataques contra a soberania do país, a democracia e os direitos dos trabalhadores.

 

Nesta hora temos que ter lado, não podemos vacilar, o Presidente Lula é o presidente do povo e o seu segundo mandato estará a serviço das mudanças e de um projeto avançado ligado ao desenvolvimento e valorização do trabalho e investimentos em infra-estrutura”.finaliza a deputada comunista.