Esquerda Unida espanhola apóia nacionalização na Bolívia

Pedro Chaves, membro da Comissão Permanente Federal da Esquerda Unida e responsável da Formação e da Fundação para a Europa dos Cidadãos, declarou esta semana que a decisão do presidente boliviano Evo Moral

Para o dirigente espanhol, "Isso não permite que se questione a decisão", que está baseada no programa eleitoral de Evo Morales, que o levou à vitória nas eleições de janeiro último. Chaves comentou que o governo espanhol não deveria "confundir os interesses gerais da Espanha com os de algumas empresas trnasnacionais. "Os interesses da Repsol YPF não são os mesmos interesses e necessidades de nossa sociedade", continuou. Para ele, os interesses de curto prazo da Repsol são o principal obstáculo à recuperação do papel da Espanha de ponte entre a América Latina e a Europa".

"Do ponto de vista da Esquerda Unida, consideramos que é do nosso interesse apoiar esse processo político de mudança, por ele estar do lado das maiorias esquecidas pelos poderes tradicionais na Bolívia, e por sermos respeitosos e solidários com as decisões do governo de Evo Morales" continuou Chaves.

"Convém relembrar que, durante esse período de tempo, as empresas transnacionais esqueceram por completo sua responsabilidade social e não contribuíram em nada com o desenvolvimento da Bolívia. Abre-se, em conseqüência, um processo de recuperação e divisão de riquezas que permitirá reequilibrar o passado insustentável sofrido pelo povo e território da Bolívia" concluiu o dirigente espanhol.

Com informações do sítio da Izquierda Unida espanhola