IBGE mostra recuperação da indústria em março

A produção industrial brasileira fechou o primeiro trimestre de 2006 com expansão de 4,6% frente a igual período do ano anterior. Em relação ao trimestre imediatamente anterior, o acréscimo foi de 1,2%, confir

Os números do mês de março em relação a fevereiro registram variação negativa de 0,3%, após crescimento de 1,2% no mês anterior. O acumulado nos últimos 12 meses, ao registrar 3,3%, interrompe a trajetória de queda observada ao longo do ano passado.
Em relação a março de 2005, a produção industrial cresceu 5,2%, mantendo uma seqüência de seis meses de taxas positivas nessa comparação. Dos 27 ramos pesquisados, 21 tiveram aumento de produção, sendo que os maiores impactos positivos, por ordem de importância, vieram de material eletrônico e equipamentos de comunicações (24,0%), máquinas para escritório e equipamentos de informática (70,0%) e indústria extrativa (13,0%). Nessas atividades, os itens que mais se destacaram foram, respectivamente, telefones celulares e televisores; computadores e monitores; e minérios de ferro e petróleo.

Consumo durável e produção puxam a alata
 

Entre as categorias de uso, o segmento de bens de consumo duráveis obteve a taxa mais elevada (11,4%). A produção de bens de capital cresceu 10,1% em relação a março de 2005, seguida por bens de consumo semi e não-duráveis (6,1%). Bens intermediários (3,1%) registraram a única taxa abaixo da média geral.

 

Em bases trimestrais, houve aceleração no crescimento da atividade industrial na passagem do último trimestre de 2005 (1,3%) para o primeiro de 2006 (4,6%), ambas as comparações contra igual período do ano anterior. Todas as categorias de uso registram ganho de ritmo, com destaque para bens intermediários, que passou de –0,2% no período outubro-dezembro para 2,8% no trimestre seguinte.

Fonte: IBGE