Chávez denuncia manobra militar dos EUA no Caribe

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, afirmou que a presença militar norte-americana no Caribe tem como objetivo "amedrontar" seu Governo. Ele advertiu que a "revolução bolivariana não tem medo do imp&eac

"Estão no Caribe seis mil marines (fuzileiros navais dos Estados Unidos) e não sei quantos porta-aviões e submarinos. Que passeiem pelo Caribe com as frotas que não vão nos ameaçar, não vão nos assustar. Não temos medo do império de papel", declarou Chávez. Em seu programa "Alô Presidente", transmitido em no rádio e na televisão aos domingos, Chávez argumentou que a presença do embaixador dos Estados Unidos em Caracas, William Brownfield, demonstra que as manobras militares "têm a finalidade de nos ameaçar". As manobras militares norte-americanas no Caribe fazem parte da operação "Confraternidade com as Américas".


Além de porta-aviões, participam da manobra dos Estados Unidos mais de cem aeronaves de combate, um cruzeiro, um destroyer, uma fragata com mísseis e 6.500 marines. A operação norte-americana, que começou em abril e continuará em maio, acontece em águas internacionais e também sob a jurisdição de Antilhas Holandesas, Aruba, Jamaica, Trinidad e Tobago e São Cristóvão e Névis, entre outras nações caribenhas. "Se os EUA pensarem em vir aqui tentar nos escravizar, não teríamos alternativa senão ir às montanhas, aos bairros, para resistir à agressão, e estamos nos preparando", reiterou o chefe de Estado venezuelano em seu programa.

Com agências