Produção industrial cresce em 12 das 14 regiões, diz IBGE

O crescimento da produção industrial brasileira em março em relação ao mesmo mês de 2005 foi generalizado pelo país, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O crescimento ocorreu em 12 de 14 regiões pesquisadas.

Em São Paulo, onde está a maior parte da indústria do país, o crescimento foi de 6,8%, acima da média nacional nessa comparação, que foi de 5,2%. As variações por região foram muito grandes. Os Estados com pior desempenho foram Paraná (-3,2%), Rio Grande do Sul (-1,0%) e Goiás (0,1%). A maior taxa foi a do Pará, de 17 5%. Nas demais regiões, os resultados foram: Ceará (12,3%), Amazonas (8,5%), Minas Gerais (7,3%), Bahia (5,9%), região Nordeste (4,6%), Pernambuco (3,9%), Espírito Santo (2,0%), Santa Catarina (1,7%) e Rio de Janeiro (1,3%)

A produção industrial paulista cresceu 6,8% em março de 2006, em relação ao mesmo mês do ano anterior, acumulando 4,7% no primeiro trimestre do ano (4,7%) e 3,6% nos últimos 12 meses (3 6%) sempre em relação a iguais períodos anteriores, informou o IBGE, que não deu a comparação com fevereiro. O crescimento em março, segundo o Instituto, ocorreu em 15 das 20 atividades pesquisadas, com destaque para os setores de veículos automotores (13,1%), material eletrônico e equipamentos de comunicações (27,3%) e refino de petróleo e produção de álcool (9,2%).

 

Entre os que tiveram queda de produção, os destaques foram equipamentos de transporte (-7,0%) e produtos de metal (-3,3%). A expansão acumulada de 4,7% nos primeiros três meses de 2006 significa aceleração no ritmo industrial em relação às taxas registradas no terceiro (1,4%) e no quarto (1,5%) trimestres de 2005. Entre o último trimestre do ano passado e o primeiro deste ano, 15 atividades aumentaram suas participações na composição da taxa global, com destaque para veículos automotores (de 0,2% para 9,9%) e material eletrônico e equipamentos de comunicações (de -1,8% para 25,6%). O acréscimo no primeiro trimestre também foi sentido em 15 dos 20 setores pesquisados. "A taxa acumulada nos últimos 12 meses, que havia ficado estável entre janeiro e fevereiro (3,2%), teve suave aceleração em março (3,6%)", observa nota do IBGE.

 

 

Com agências