CSC confirma Wagner Gomes para presidente da CUT

Em nota divulgada nesta terça-feira (30/05), a Corrente Sindical Classista (CSC) lançou, oficialmente, o nome de Wagner Gomes para a presidência da maior central sindical da América Latina — a CUT (Central Única

Por uma CUT autônoma, unitária e combativa

Wagner Gomes presidente

O 9º Concut será realizado num momento histórico marcado pelo avanço das forças progressistas na América do Sul e o acirramento da luta política nacional em função da perspectiva eleitoral, com a direita neoliberal alimentando a esperança de impor o retrocesso, abrindo caminho à Alca, à reforma trabalhista reacionária e à privatização de empresas como a Petrobrás, Banco do Brasil e CEF.

O movimento sindical brasileiro se depara com o desafio de mobilizar a classe trabalhadora para barrar a possibilidade de retrocesso e impulsionar a luta pelas mudanças no país, tendo por objetivo maior a viabilização de um novo projeto de desenvolvimento nacional, com soberania e valorização do trabalho. Mais do que em qualquer outra ocasião da nossa história, precisamos hoje de uma CUT unitária, guiada por princípios democráticos, autônoma em relação ao governo e aos partidos, plural e combativa, disposta a defender com firmeza os interesses imediatos e futuros dos trabalhadores e a elevar o nível de intervenção e o papel desta classe que representa na luta política nacional. O hegemonismo da força majoritária tem constituído um sério obstáculo neste sentido.

Tendo em vista a necessidade de combater o hegemonismo estreito e impulsionar a luta por uma CUT autônoma, plural, transparente e combativa, unida em torno das bandeiras do trabalho, a Corrente Sindical Classista decidiu lançar a candidatura do metroviário Wagner Gomes à presidência da Central nas eleições que serão realizadas no 9o Concut, respaldado na seguinte plataforma classista:

1 – Aprofundar a democracia interna e o caráter unitário, autônomo e plural da CUT;
2 – Defender um novo projeto nacional de desenvolvimento, com soberania e valorização do trabalho;
3 – Lutar pelo pleno emprego, com redução da jornada de trabalho sem redução de salários, reforma agrária e política pública de emprego;
4 – Política permanente de valorização do Salário Mínimo;
5 – Pela integração solidária da América Latina;
6 – Defesa da plataforma por uma reforma sindical democrática aprovada na 11ª Plenária Nacional da CUT

Corrente Sindical Classista
São Paulo, 30 de Maio de 2006