Brasileiro é convidado a integrar o Tribunal de Bruxelas

José Reinaldo de Carvalho, diretor de comunicações do Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz), foi convidado esta semana a integrar o renomado Tribunal de Bruxelas, composto de acadêmicos, intelec

Convidado para o Comitê Consultivo do Tribunal, Carvalho conta que "o convite é um reconhecimento do trabalho do Cebrapaz à frente do movimento pela paz no Brasil e da solidariedade com os povos agredidos pelo imperialismo dos Estados Unidos".

"O Conselho Consultivo do Tribunal (CCT) recebe muitas solicitações de diferentes níveis. Podemos nos ocupar com apenas um pequeno número delas, mas as questões que tratamos o fazemos de maneira completa. Assim, algumas vezes, necessitamos de uma consultoria na implementação da petição", conta Dirk Adriaensens, do Comitê do Tribunal, explicando como trabalha o Comitê.

Adrianses conta, no convite, que Carvalho foi convidado por "seus esforços pelo Iraque e as suas boas posições. Artistas, acadêmicos, advogados, jornalistas e ativistas que escolhem o lado do sofrimento e da opressão são muito raros. Você é um deles", assina Adrianses.

Outros membros do Comitê Consultivo do Tribunal são bem conhecidos do público internacional que se preocupa com as questões da luta pela paz no mundo. Fazem parte dele Denis Halliday, Hans von Sponeck, Harold Pinter, Howard Zinn, Michael Parenti, Eduardo Galeano, José Saramago, John Pilger e Naomi Klein entre outros.

"Isso é um estímulo a que o Cebrapaz continue exercendo um papel avançado na luta em defesa da paz e contra o imperialismo no Brasil", comenta Carvalho. O brasileiro, também membro do Comitê Central do Partido Comunista do Brasil, em virtude de seu trabalho contra a agressão imperialista ao Iraque, deverá ser consultado em questões como assassinato e desaparecimento de intelectuais e acadêmicos iraquianos, na coordenação da ação internacional com advogados para ajudar o Centro de Direitos Humanos Iraquianos, além de ajudar a publicar depoimentos de testemunhas oculares desde o território iraquiano e traduzir declarações e artigos com opiniões valiosas do movimento de paz do Ocidente.

A coluna dorsal do Comitê Consultivo é composta por patriotas iraquianos. De acordo com Adrianses, "isto não é uma coincidência. Se nosso objetivo é disseminar informações e pontos de vista corretos para os povos do Ocidente, necessitamos que os iraquianos sejam nossos consultores".O Tribunal BRussells e o Tribunal Mundial do Iraque são sobre esse país. "Queremos ser uma ponte entre os Iraquianos e o movimento ocidental pela paz e desejamos ampliar os contatos com os ativistas de todo o mundo. Este comitê tem um conceito incomum. A idéia geral é que este Comitê Consultivo tenha especialistas dos mais diferentes campos de atuação", explica Adrianses.

Da redação