Custo de vida em SP tem maior deflação desde 1998

O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgou estudo que mostra que em maio o custo de vida no município de São Paulo registrou variação negativa de 0,37%, a maior deflação registrada desde agosto de 1998, quando

Em abril, o ICV-Dieese registrou negativa de 0,06%. As despesas com Habitação (0,90%) e Saúde (0,45%) foram responsáveis por impacto positivo na taxa de maio, contribuindo, respectivamente, com 0,21 ponto percentual e 0,06 pp para o índice apurado no mês. Por outro lado, os gastos com Transportes (-2,70%) e Alimentação (-0,72%) contribuíram com -0,47 pp e -0,18 pp, determinando taxa negativa para o período.

 

 O Dieese também calculou mais três indicadores de inflação, segundo os estratos de renda das famílias paulistanas. Para o estrato 1, que corresponde à estrutura de gastos de 1/3 das famílias mais pobres (renda média de R$ 377,49), a taxa de maio ficou em -0,30%. Para as famílias com nível intermediário de rendimentos, incluídas no estrato 2 (renda média de R$ 934,17), foi apurada a taxa mais baixa do mês, de -0,48%. Finalmente, entre as famílias de maior poder aquisitivo (renda média de R$ 2.792,90), que compõem o estrato 3, a variação ficou em -0,34%.

 

 

Com agências