Presos de Guantanamo morrem em “aparentes” suicídios

Três presos políticos da base norte-americana de Guantanamo, em Cuba, morreram neste sábado em aparentes” suicídios, informou o Exército dos Estados Unidos.

"Dois sauditas e um iemenita, ambos do Campo 1, foram encontrados sem resposta a estímulos e sem respirar em suas celas pelos guardas", afirmou em comunicado o Comando do Sul do Exército dos Estados Unidos. "Os guardas acharam em sua cela dois sauditas e um iemenita, que estavam inconscientes e sem respirar. As equipes médicas responderam com rapidez e os três receberam tratamento de emergência na tentativa de revivê-los", assinalou o comunicado. "Os três foram declarados mortos por um médico depois de esgotadas as medidas de socorro", acrescenta a nota, que não divulgou o nome dos mortos. "O Departamento de Estado foi notificado e está em contato com os governos da Arábia Saudita e do Iêmen", conclui o comunicado.

De acordo com os militares, as tentativas de ressuscitar os presos políticos falharam e os prisioneiros foram declarados mortos por um médico em Guantanamo, que mantém cerca de 500 estrangeiros presos. Eles são vítimas das agressões norte-americanas ao Iraque e ao Afeganistão. Diante de uma detenção indefinida sem nenhum direito concedido a prisioneiros políticos, dezenas de detidos iniciaram greves de fome. 

 

Com agências