Bush faz visita-surpresa a Bagdá

Em uma visita de surpresa, o presidente George W. Bush desembarcou em Bagdá nesta terça-feira (13), menos de uma semana depois que um bombardeio da aviação americana aniquilou Abu Musab al-Zarqawi, tido como o níder da Al Qaeda

Ao lado do al-Maliki, Bush disse que “é do nosso interesse que o Iraque triunfe”. Já o premier iraquiano declarou que o Iraque está “determinado a triunfar, e temos que derrotar os terroristas e derrotar todas as dificuldades”.

Presidente não saíu da Zina Verde

O chefe da Casa Branca deixou claro, porém, a continuidade da presença americana no Iraque. Atualmente o Penágono mantém no país cerca de 132 mil soldados – um número similar ao da época da invasão, em março-abril de 2003.

“Se Deus quizer, todos os sofrimentos vão acabar. E  todos os soldados retornarão para seus países, com a nossa gratidão pelo sacrifício que realizaram”, disse al-Maliki, traduzido por um intérprete e ladeado pelo mandatário americano.

A visita se circunscreu à Zona Verde de Bagdá, pesadamente policiada. Bush visitou um palácio usado anteriormente pelo preisdente deposto do Iraque, Saddam Houssein, e  hohe convertido em sede temporária da embaixada dos EUA. A visita, planejada para durar menos de cinco horas, só foi revelada a um restrito número de assessores e jornalistas simpáticos à ocupação americana.

Bush entrevistou-se também com o presidente uiraquianao, Jalal Talibani, que desempenha funções basicamente protocolares. Fez ainda uma visita ao presidente do Parlamento e esteve com troipas americanas acantonandas no país.

Com informações
da Al Jazira