Bush faz visita-surpresa a Bagdá
Em uma visita de surpresa, o presidente George W. Bush desembarcou em Bagdá nesta terça-feira (13), menos de uma semana depois que um bombardeio da aviação americana aniquilou Abu Musab al-Zarqawi, tido como o níder da Al Qaeda
Publicado 13/06/2006 19:04
Ao lado do al-Maliki, Bush disse que “é do nosso interesse que o Iraque triunfe”. Já o premier iraquiano declarou que o Iraque está “determinado a triunfar, e temos que derrotar os terroristas e derrotar todas as dificuldades”.
Presidente não saíu da Zina Verde
O chefe da Casa Branca deixou claro, porém, a continuidade da presença americana no Iraque. Atualmente o Penágono mantém no país cerca de 132 mil soldados – um número similar ao da época da invasão, em março-abril de 2003.
“Se Deus quizer, todos os sofrimentos vão acabar. E todos os soldados retornarão para seus países, com a nossa gratidão pelo sacrifício que realizaram”, disse al-Maliki, traduzido por um intérprete e ladeado pelo mandatário americano.
A visita se circunscreu à Zona Verde de Bagdá, pesadamente policiada. Bush visitou um palácio usado anteriormente pelo preisdente deposto do Iraque, Saddam Houssein, e hohe convertido em sede temporária da embaixada dos EUA. A visita, planejada para durar menos de cinco horas, só foi revelada a um restrito número de assessores e jornalistas simpáticos à ocupação americana.
Bush entrevistou-se também com o presidente uiraquianao, Jalal Talibani, que desempenha funções basicamente protocolares. Fez ainda uma visita ao presidente do Parlamento e esteve com troipas americanas acantonandas no país.
Com informações
da Al Jazira