Ministro diz que reajuste de servidores sai até quinta-feira
O ministro Paulo Bernardo (Planejamento) disse hoje (26) que as novas medidas provisórias que vão estabelecer o reajuste de salários ou a concessão de novos benefícios a diversas carreiras do funcionalismo público federal devem ser anunciada
Publicado 26/06/2006 17:42
Bernardo citou entre os beneficiados pelas MPS servidores da Polícia Federal, carreiras jurídicas do Executivo (como procuradores da Fazenda, por exemplo), Receita Federal, Receita Previdenciária e gestores do Executivo.
Ele disse ainda que as medidas provisórias que devem conceder reajustes a servidores do Ministério Público e do Supremo Tribunal Federal também devem ter os textos concluídos até quinta.
O ministro afirmou que as medidas serão divulgadas porque há um parecer favorável da AGU (Advocacia Geral da União), independentemente do entendimento contrário do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
O presidente do TSE, Marco Aurélio Mello, anunciou na última quarta-feira uma interpretação da Lei Eleitoral segundo a qual estava proibido 180 dias antes das eleições de outubro qualquer aumento salarial que excedesse a recomposição do poder de compra do servidor.
Apesar da posição contrária do presidente do TSE, o governo consultou juízes do tribunal e também do STF e concluiu que sua interpretação é minoritária. Ou seja, seria possível derrubá-la em um julgamento em plenário.
Ainda hoje, o ministro do TSE, Gerardo Grossi, deu declarações que confirmam esta interpretação. Ele negou que o Tribunal tenha se declarado contra os reajustes salariais dos servidores promovidos pelo governo.
O ministro Guido Mantega (Fazenda) afirmou que o impacto de todos os reajustes do servidores públicos federais deve ficar próximo de R$ 5 bilhões e que não deve comprometer o Orçamento.
Com informações das agências