Israel reage com frieza a aceno de paz palestino

Israel respondeu com frieza ao acordo de unidade das organizações palestinas nesta terça-feira (27), que reconhece implicitamente a existência do Estado judeu. “Trata-se de um assunto interno palestino”, coment

“Caso ele não for libertado imediatamente, deveremos agir para libertá-lo. É a única coisa que nos preocupa atualmente. Este sequestro, lamentavelmente para nós, tem prioridade sobre todas as outras questões”, disse ainda Regev.

O primeiro ministro de Israel, Ehoud Olmert, afirmou contudo que “permanece” comprometido com o princípio de negociações com os palestinos, “mesmo em circunstâncias difíceis”.

Tensão na fronteira de Gaza

 

Israel concentrou hoje de manhã dezenas de blindados e reforços da infantaria israelense a centenas de metros da faixa de Gaza, preparando-se para uma eventual operação de libertação do soldado capturado.

O acordo, baseado num documento de palestinos prisioneiros de Israel, foi apoiado hoje por todas as organizações palestinas, com exceção da Jihad Islâmica. Ele representa em especial uma mudança de posição do Hamas, tradicionalmente hostil ao reconhecimento do Estado de Israel.

O "Plano dos Prisioneiros" prevê a criação de um Estado Palestino nas fronteiras determinadas antes da Guerra dos Seis Dias, em 1967. Ele foi divulgado em 10 de maio, com o aval de Marouan Barghouti (Al Fatá) e do xeque Abdel Halek Al-Natshé (Hamas), objetivando abrir caminho para um governo palestino de diálogo nacional, apoiado pelas duas organizações.

Com agências