Governador gaúcho não abre palanque para Lula nem Alckmin

O governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto (PMDB), candidato à reeleição, já avisou que não pretende subir nos palanques quer de Lula (PT-PCdoB-PRB), que de Geraldo Alckmin (PSDB). Rigotto não pode abrir o

''Entramos na questão do dia 1º de janeiro, da relação dele com os partidos políticos caso ganhe a eleição. Eu falei para ele que a pior coisa seria uma relação com o PMDB de apoio em troca de cargos. Seria ruim para ele e para o PMDB.”

“Ele mostrou que entende que a relação com o PMDB tem de ser com o partido como um todo, e não com lideranças, e que, se ele ganhar a eleição, terá de ter uma base de sustentação em que não abra mão do PMDB”, disse ainda Rigotto.


“Independência” prevista


 Ex-presidenciável peemedebista, ao lado de Garotinho, Rigotto, por razões locais, compõe a ala anti-Lula da legenda. A atitude do PMDB-RS é bem distinta daquela das 16 seções estaduais do partido que se dispõem a pedir votos para a reeleição do presidente, desde o primeiro turno. Porém nada tem em comum com a de Jarbas Vasconcelos (PE) e Joaquim Roriz (DF), cabos eleitorais de Alckmin.

Segundo Rigotto, o PMDB gaúcho ainda vai se reunir para definir oficialmente como se comportar na eleição presidencial de primeiro e segundo turnos. A tendência é assumir publicamente como estratégia a “independência” em relação a Lula e Alckmin, liberando os filiados.

O Rio Grande do Sul é o Estado com mais candidatos ao governo, dez: Germano Rigotto (PMDB), Olívio Dutra (PT-PCdoB), Beto Grill (PSB), Edison de Souza (PV), Pedro Couto (PSDC), Yeda Crusius (PSDB), Alceu Colares (PDT), Roberto Robaina (PSOL), Nelson Proença (PPS) e Francisco Turra (PP).

Com agências