PF desarticula quadrilha internacional de drogas no RS

A Polícia Federal desarticulou uma quadrilha de tráfico internacional de drogas no Rio Grande do Sul. O bando atuava em Caxias do Sul e região da Serra, com ramificações em outros Estados.

Segundo a Rádio Gaúcha foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão e realizadas oito prisões. Em Caxias, cinco homens e uma mulher foram presos. Em Mato Grosso do Sul, foram dois detidos.


 


A droga ingressava no Brasil por Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, oriunda do Paraguai. Segundo a Polícia Federal, o bando distribuía 20 quilos de cocaína na serra gaúcha por mês.


 


Também nesta sexta-feira, a Polícia Federal divulgou a lista dos 26 integrantes do PCC presos em Porto Alegre na semana passada. Todos estavam envolvidos na escavação do túnel para tentar assaltar as agências do Banrisul e da Caixa Federal, em Porto Alegre.


 


O líder da quadrilha foi identificado como Raimundo Pereira, o Piauí. Ele participou do mega assalto em Fortaleza em agosto do ano passado.


 


De acordo com a Rádio Gaúcha todos os demais presos tiveram envolvimento no assalto no Ceará. Um deles, Carlos Antônio da Silva, também estaria envolvido no seqüestro do repórter da TV Globo de São Paulo, Guilherme Portanova.


 


Com ramificações em 13 Estados e no Paraguai, com uma estrutura de empresa e abastecida pelo roubo ao Banco Central em Fortaleza e pelo tráfico de drogas, a quadrilha era bem articulada e com divisão de tarefas.


 


Inicialmente, no Rio Grande do Sul, houve a compra do prédio, o aluguel de uma casa e todo o trabalho de logística.


 


Com escavações em túneis, o grupo já havia atacado o Banco Central no Ceará, ano passado, tentou assaltar o ABN no Paraguai e por fim as duas agências em Porto Alegre e uma em Maceió, neste mês.A quadrilha previa agir também no Uruguai. Ao todo, 44 pessoas foram detidas na sexta-feira da semana passada em todo país. Um foi preso em São Paulo: Fabrisio de Oliveira, responsável por comprar o prédio em Porto Alegre. Outros 26 foram detidos na capital gaúcha e um, detento do regime semi-aberto e que seria o elo entre a quadrilha e o Rio Grande do Sul, está foragido.


 


Fonte: Terra