Crise ucraniana exige eleições em todos os níveis, diz analista
A melhor solução para superar a atual crise política na Ucrânia é celebrar eleições antecipadas em todos os níveis da cadeia de poder, começando com as estruturas mais simples de governo e eterminando com a aleição de parlamento e presidência, consider
Publicado 10/04/2007 10:56
Outra opção possível, segundo o analista, é ''dar um passo atrás, ou seja, suspender as resoluções tomadas recentemente pelo presidente Viktor Iuchtchenko e do parlamento e comprometer-se a observar ''certas regras do jogo''.
Contudo, tal variante seria percebida como ''derrota psicológica'' por ambas as partes em conflito, porque ''resultará difícil manter o status quo durante os próximos três anos''.
O mais perigoso seria proclamar ilegítimos os resultados eleitorais, advertiu Iermoláiev. ''Daí, entraríamos em um processo de reeleição permanente, em curto prazo, muito perigosa e pouco previsível''.
Os próximos dois ou três dias, segundo o analista, ''serão decisivos na evolução da crise que não chegou ainda à sua profundidade máxima''.
Ingerência ocidental
“A crise política na Ucrânia deve-se à ingerência ocidental nos assuntos internos do país”, afirmou ontem (9) o vice-presidente da Academia de Problemas Geopolíticos, Leonid Ivachov.
“por trás da situação na Ucrânia se escondem forças ocidentais”, comentou Ivachov em uma coletiva de imprensa na qual comentou a crise política aberta na Ucrânia depois que Iuchtchenko decretou em 2 de abril a dissolução do parlamento do país.
“Os EUA interferem no processo político ucraniano, mas não para estabelecer a paz e a estabilidade, mas para atiçar o fogo”, afirmou Ivachov.
O especialista declarou “estar seguro” de que a situação não desembocará em uma confrontação violenta e que será resolvida por meio de negociações entre as partes interessadas.