Reforço à integração marca 5.ª Cúpula da ALBA

Ainda que o evento tinha sessionado no salão plenário do hotel Trinitarias, em Barquisimeto, capital do Estado de Lara, os chefes de estado e governo participantes asseguraram que não há integração possível sem a união dos povos, e decidiram terminá-lo na  população de Tintorero, com delegados a um encontro de organizações sociais.

A cúpula terminou com a assinatura de um plano estratégico de grande alcance, e uma declaração política que inclui a condenação à libertação do terrorista Luis Posada Carriles.

Os presidentes Evo Morales (Bolívia), Daniel Ortega (Nicarágua), e o vice-presidente do Conselho de Estado de Cuba, Carlos Lage, acompanharam o líder bolivariano.

Assistiram também como convidados o presidente do Haiti, René Preval; a chanceler do Equador, Maria Fernanda San Vicente, e delegações do Uruguai, São Vicente e Granadinas, São Cristovão e Névis e a Comunidade de Dominica.

Os assistentes coincidiram com destacar o exemplo de solidariedade do povo cubano e do presidente Fidel Castro. “Fidel está aqui, na frente”, afirmou Chávez; “o país mais agredido pelo império é o mais solidário com os povos”, acrescentou Evo Morales, e Daniel Ortega concluiu que sua resistência “foi determinante para nossas lutas”.

Além disso, assinaram um Tratado Energético do Alba, destinado a construir uma nova “matriz energética” de cooperação entre seus países, e um documento que inclui os projetos estipulados em matéria de educação, cultura e meio ambiente, entre outros.

O presidente venezuelano ratificou também acordos de cooperação em matéria energética, com financiamento preferencial, com a Bolívia, Cuba, Nicarágua e Haiti, após sua proposta de cobrir as necessidades energéticas destes países.

Ao término da sessão plenária, os líderes do Alba anunciaram uma nova cúpula em dezembro de 2007, embora não tenham fixado onde ela será realizada.

A 1ª Cúpula da ALBA ocorreu em Havana, em 14 de dezembro de 2004, ocasião em que os presidentes Fidel Castro e Hugo Chávez subscreveram sua declaração fundacional. As restantes foram em 2005 e 2006, também na capital cubana, e a 4ª em janeiro passado, na Nicarágua, quando essa nação se somou à iniciativa de integração.

Com informações do jornal Granma e agências internacionais