Brigadeiro diz que sistema de controle aéreo do país é confiável

O chefe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), brigadeiro-do-ar Jorge Kersul Filho, disse  hoje (29) em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito do Tráfego Aéreo do Senado que o acidente envolvendo o avião

O brigadeiro defendeu que a infra-estrutura aeroportuária deve acompanhar o crescimento da demanda no setor. “O país tem que responder rapidamente a isso”, disse.


 


O presidente da comissão de investigação do acidente com o vôo 1907 da Gol, coronel Rufino Antônio da Silva Ferreira, também prestou depoimento e reforçou que há segurança no sistema de tráfego aéreo do País.


 


Tanto Kersul Filho quanto Rufino já haviam prestado depoimentos com o mesmo conteúdo à CPI da Câmara. “Não há, até o momento, nenhuma indicação de influência da cobertura radar, por ineficiência ou deficiência dos equipamentos”, disse Rufino.


 


No depoimento já prestado à CPI dos Aeroportos na Câmara, Kersul afirmou que a situação ideal para o setor seria da duplicidade do sistema, ou seja, o controle tanto por parte civil como militar. Mas ponderou que a duplicidade do setor implicaria custos para o país.


 


“Creio que não há prejuízo nenhum em duplicar o sistema. Mas se o fizermos temos de estar preparados para dobrar os gastos. Se o país tem dinheiro para gastar, isso seria a perfeição, porque em uma situação especial um supriria o outro. Esta é uma decisão governamental”.


 


 


Ontem, controladores de vôo que trabalhavam no dia do acidente afirmaram que há falhas no sistema. Jomarcelo Fernandes dos Santos, controlador responsável pelo jato Legacy no dia do acidente, disse que o erro não foi seu e que o sistema de tráfego aéreo não é seguro. Já o relator da CPI, Demóstenes Torres (Democratas-GO), afirmou estar convencido de que houve falha humana no acidente da Gol.


 


Da redação,
com agências