Assembléia legislativa do Acre lança projeto de inclusão social

Presidência comunista do legislativo acreano inicia gestão de trabalho voltado para a comunidade carente do estado.

O presidente do legislativo estadual acreano deputado Edvaldo Magalhães do PcdoB, lançou oficialmente neste dia 05 de julho o projeto “Cores e Sons”.


Na verdade o lançamento foi uma apresentação do resultado de um trabalho que vem sendo realizado há 2 meses na garagem da assembléia legislativa.


O presidente aproveitou o único local disponível do prédio, para transformá-lo numa oficina de artes voltada inicialmente para atender 32 crianças de um dos bairros mais carentes da capital.


Através do projeto, as crianças estudam 3 horas por dia durante 3 dias por semana, desde artes plásticas, com técnicas de desenho a crayon e pintura a instrumentos musicais como violão, teclado, bateria e instrumentos de sopro.


Os funcionários da casa se envolveram no projeto e transforaram a garagem numa espécie de conservatório. O ambiente foi todo decorado e nada fica a dever a outras escolas do gênero


Mães, pais e parentes de alunos prestigiaram o lançamento oficial.


Para Raimunda Nonata, vendedora ambulante que sustenta sózinha os 4 filhos, e mãe de um dos alunos, a expectativa agora é conseguir incluir os outros 3 filhos no projeto. ” Enquanto, estão aqui estudando, tenho certeza de que estão bem cuidados, e não estão na rua correndo riscos. Eu não tenho como andar com todos eles vendendo meus produtos na rua, e não tenho com quem deixá-los. Por isso não vejo a hora dos outros crescerem para poder entrar no programa”, disse Raimunda emocionada.


Aliás, a emoção deu a tônica da apresentação. As funcionárias da assembléia legislativa do Acre, também ão conseguiram conter as lágrimas ao ver garotos de rua sendo transformados em artistas em tão pouco tempo.


” Este é apenas o primeiro programa de muitos que pretendemos colocar em prática, durante a nossa gestão a frente do legislativo estadual. Nosso próximo passo é aindamais ambicioso. Queremos colocar núcleos de inclusão digital nos bairros mais distantes e carentes, com monitores para que crianças e adolescnetes façam cursos com direito a certificado. Isso vai agarntir a eles além da prática, algo mais no currículo, para ajudá-los a conseguir emprego. Com um detalhe, todos os núcleos terão acesso a banda larga”, disse o presidente EdvaldoMagalhães, empolgado com os primeiros resultados.