Presidente da Infraero diz que sairia “sem trauma algum”
O presidente da Infraero (Empresa de Brasileira Infra-Estrutura Aeroportuária), brigadeiro José Carlos Pereira, disse nesta quinta-feira (26) que se for o caso deixa o cargo “sem trauma algum”. Ao responder aos jornalistas sobre a possibilidade de deixar
Publicado 26/07/2007 12:49
Segundo Pereira, “os pepinos” fazem parte da vida. “O importante não é o pepino, é saber lidar com o pepino. Saber cortar, cozinhar e ter inteligência e calma para trabalhar o pepino”, comentou.
O brigadeiro afirmou que, se depender de sua opinião, permanece no cargo, mas que a decisão é de Jobim. Informou aos jornalistas também que se reúne hoje com o novo ministro da Defesa, Nelson Jobim, “para discutir as diretrizes”.
A Infraero esteve sob fortes críticas após a tragédia do vôo 3054 da TAM. O noticiário sobre o desastre do dia 17 destaca a suspeita de que o estado da pista do aeroporto de Congonhas (SP) contribuiu para o maior acidente da história da aviação brasileira.
José Carlos Pereira afirmou que o Aeroporto de Congonhas será reaberto amanhã (27), ao meio-dia. Segundo ele, a parte de reparos está praticamente encerrada e a pista irá passar por uma limpeza rigorosa. “Temos mais de 24 horas para isso”.
“Carta branca” para Jobim
O desastre de Congonhas derrubou nesta quarta-feira (25) o ministro da Defesa, Waldir Pires, demitido por Lula e substituído por Nelson Jobim. O novo ministro sinalizou que está disposto a mudar o comando da Infraero e da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Jobim disse que recebeu “carta branca” do presidente para fazer as mudanças necessárias para acabar com a crise do setor aéreo.
“Se houver necessidade, eu tenho carta branca [para fazer mudanças]. Tenho de definir esse diagnóstico. Não tenho como definir condutas sem antes ter um diagnóstico”, afirmou Jobim, logo após tomar posse no Ministério da Defesa. Mas proclamou que “a hierarquia parte do ministro, quem manda é o ministro”.
Da redação, com agências