Chinaglia adia de novo votação da reforma política
Alegando falta de acordo e contenção de gastos, o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), suspendeu nesta quinta-feira (9) a sessão em que estava previsto o início da votação da reforma política. Chinaglia afirmou que não daria continuidade à ses
Publicado 09/08/2007 15:44
Desde quarta-feira (8), a reforma política voltou a travar na Câmara. Os líderes partidários não chegaram a acordo para votação de duas emendas aglutinativas sobre financiamento de campanhas e a realização de um plebiscito sobre a adoção do sistema distrital, mas não houve consenso.
Diante disso os deputados aprovaram requerimento do PSDB, do PTB, do DEM, do PR e do PT para retirada de pauta do Projeto de Lei 1210/07, que trata da reforma política, e do Projeto de Lei Complementar 35/07, que institui a fidelidade partidária. Em seguida, a Ordem do Dia foi encerrada.
O DEM vinculou o adiamento ao esforço do governo para aprovar o prorrogamento da CPMF, o imposto sobre cheques. “A reforma política está sendo usada como moeda de troca. Por que? Porque o Palácio do Planalto mandou cancelar a sessão porque havia ameaça de votarem contra a CPMF”, disse o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), autor do projeto original de reforma política.
Da redação, com agências