Chávez e Evo ratificam a criação da Petroandina
Os presidentes da Venezuela, Hugo Chávez, e da Bolívia, Evo Morales, assinaram na madrugada desta sexta-feira (10) um acordo por meio do qual foi criada a companhia petrolífera binacional Petroandina. O primeiro projeto da empresa será investir US$ 600 mi
Publicado 10/08/2007 15:55
Depois da cerimônia na qual o acordo foi firmado, Chávez comentou que a empresa mista é a primeira parceria desse tipo entre os dois países, mas deverão vir outras. Ele recomendou aos executivos da companhia petrolífera estatal venezuelana PDVSA que comecem a logo a busca por petróleo e gás na Bolívia.
As companhias energéticas estatais PDVSA e Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) são as proprietárias da Petroandina. A YPFB é a empresa utilizada por Evopara comprar as refinarias da Petrobras no país vizinho.
Os dois presidentes também assinarão outros acordos, junto com o presidente argentino Néstor Kirchner, ainda nesta sexta-feira na cidade de Tarija, referentes ao fortalecimento da Organização de Países Produtores e Exportadores de Gás do Sul (Opegasul).
A Bolívia é a última escala de um giro de Chávez pela América do Sul para a assinatura de convênios energéticos. Ele também esteve na Argentina e no Uruguai.
Forças de libertação
Chávez destacou que ele, em seu país, desenvolveu a política de recuperar os hidrocarbonetos e que, por isso, o chamam de ''ditador'', mas enfatizou que esse tipo de designação não o intimida. ''Que me continuem me chamando de ditador; eu cumpro com a responsabilidade que o povo venezuelano me entregou e nada me fará mudar nesse empenho'', afirmou.
O presidente boliviano, por sua vez, elogiou o apoio dado pelo governo Caracas, assim como o apoio pessoal de seu colega venezuelano. ''Ele nos orienta. Muito obrigado, companheiro Chávez'', afirmou.
Evo disse ainda que a América Latina tem os presidentes de Cuba, Fidel Castro, e Chávez como os dois comandantes das ''forças de libertação''. ''A América Latina vive é um levante permanente, pois temos dois comandantes das forças de libertação da América, o companheiro Fidel e o companheiro Chávez''.
Da redação, com agências