Carteiros britânicos realizam nova greve
Os cinco mil trabalhadores da Central do Correio britânico entraram em greve nesta segunda-feira (13) para pressionar por aumento salarial e direitos trabalhistas.
Publicado 13/08/2007 16:02
O sindicato Communications Workers Union (CWU) indicou que adotou a medida depois que a Royal Mail, empresa britânica responsável pelos correios, recusou a elevar em 2,5% o salário de seus empregados. Os valores permanecem os mesmos há dois anos.
Os empregados se queixam, além disso, do congelamento do pagamento por demissão, e temem que o plano de “saneamento” da empresa implique na demissão de 40 mil dos 130 mil trabalhadores do Royal Mail.
A estatal pretende fechar 70 agências e terceirizar serviços para a agência de diários e revistas WH Smith.
O sindicato já organizou a greve dos seus trabalhadores duas vezes em junho passado. Na última semana de julho também foi realizada uma nova greve, ação que se repetiu nos primeiros dias deste mês.
A correspondência é entregue a pé ou por biclicleta, e distribuída em todo o Reino Unido por trens ou caminhões. Nas principais ruas das grandes cidades existem escritórios dos correios que, além de enviar cartas e pacotes, vendem selos, envelopes, recebe contas e funciona como pequena agência bancária.