Saúde no mundo é deplorável, conclui congresso
A situação sanitária de “grande parte da humanidade é deplorável” porque “não dispõe de uma atenção de saúde integral, eqüitativa ou nem sequer básica”, apontou o documento final do Congresso Internacional de Saúde, que terminou na sexta-feira (17) em Bue
Publicado 18/08/2007 18:05
O fechamento o congresso esteve a cargo de Margaret Chan, diretora da Organização Mundial de Saúde (OMS), Mirta Roses, titular da Organização Pan-americana de Saúde (OPS) e o ministro de Saúde da Argentina, Ginés González García.
O documento final propôs revitalizar as metas sobre atenção primária de saúde lançadas durante a Assembléia da OMS em Alma Ata em 1978, sob o título “Saúde para Todos”.
No documento se afirma que “estamos muito longe de alcançar as metas relativa à saúde contidas na Declaração do Milênio” das Nações Unidas, previstas para 2015.
Os ministros e sanitaristas que debateram o documento final concordaram que subsistem “velhos problemas como a pobreza e a exclusão”. A esses desafios inconclusos se somaram “novas problemáticas relacionadas com temas ambientais, mudanças demográficas, estilos de vida não saudáveis e o reaparecimento de doenças”.
O documento final insistiu na necessidade de os Estados nacionais financiarem sistemas de saúde que garantam “equidade, universalidade e solidariedade”.