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MST e estudantes ocupam prédio de empresa da Vale

Estudantes, integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), da Via Campesina e do Movimento de Atingidos por Barragens ocuparam, na tarde desta quarta-feira (22), o prédio da Ferrovia Centro Atlântica (FCA), no bairro Floresta, na regiã

De acordo com a PM, cerca de 100 manifestantes quebraram a portaria para entrar no edifício. Logo após a ocupação, a PM foi acionada para negociar a liberação dos empregados. Em comunicado, a Via Campesina informou que o ato reforça a Campanha de Reestatização da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), principal acionista da FCA. Os movimentos sociais questionam o valor arrecadado com a privatização da empresa.


 


A Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) informou, também em comunicado, que é contrária a esse tipo de ação. Na análise da mineradora, o ato “configura como crime, ainda mais porque o MST está utilizando a presença de crianças, mulheres e estudantes para promover a invasão e o cárcere privado de nossos empregados”.


 


A empresa manifestou seu repúdio ao uso de menores como “massa de manobra” para “atingir metas ideológicas e para a prática de crimes”, e finaliza seu comunicado ressaltando respeitar “a lei e a prática de ações éticas.


 


Por outro lado, os integrantes dos movimentos sociais destacaram que a ocupação foi pacífica e teve a finalidade de chamar a atenção para o Plebiscito pela Anulação do Leilão da Vale do Rio Doce que acontecrá em todo País de 1º a 9 de setembro.


 


A ação também fez parte da Jornada Nacional em Defesa da Educação, promovida por dezenas entidades da áerea de educação e liderada pela UNE e pela Ubes. nesta terça-feira (21), a jornada ocupou por 24 horas a reitoria da UFMG.