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Sindicatos têm vitórias em 88% das negociações salariais

Uma pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudo Socioeconômico (Diesse), revela que os trabalhadores obtiveram ganhos nas negociações coletivas no primeiro semestre de 2007. Segundo a pesquisa, entre os anos de 1996 e 2000, somente 50%

Entre os setores da economia, a indústria, que tem o maior número de trabalhadores em atividade, foi que mais obteve êxito na relação de ganho real dos trabalhadores, 93%, sendo que menos de 1% ficou abaixo da variação do INPC-IBGE.


 


Vale registrar que a atuação dos sindicatos tem sido fator decisivo para que os trabalhadores logrem êxito em seus pleitos. Os sindicatos fortalecidos, podem de forma competente, defender os direitos e ampliá-los, com a participação efetiva dos trabalhadores.


 


Clique aqui para acessar a pesquisa, que também está postada na seção Íntegras da página do Diap.


 


Mais em emprego


 


Outro motivo que pode ter influênciado no aumento real de ganhos para os trabalhadores foi o aumento da oferta de empregos no País. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), de janeiro a julho deste ano, houve geração de 1.222.495 postos de trabalho com carteira assinada no país – praticamente o mesmo número de vagas criadas em todo o ano de 2006 (1.228.686) e 13,38% maior do que o verificado nos primeiros sete meses do ano passado.


 


Este é o segundo melhor resultado do período e por pouco não ultrapassa o recorde de 2004, quando o setor registrou uma ampliação de 1.236.689 postos no intervalo. O Caged monitora o setor formal desde 1992.


 


Setores


 


Os setores que mais contribuíram para o resultado positivo no acumulado janeiro-julho foram os de Serviços (365.717 postos), Indústria de Transformação (328.505 postos), Agropecuária (246.423 postos), Comércio (124.972) e Construção Civil (116.467), que registrou crescimento recorde para o período.


 


Em termos relativos, o maior aumento foi o da Agropecuária, com expansão de 17,10% desde janeiro, seguido pela Construção Civil, cujo estoque subiu 8,62% no mesmo intervalo.


 


Estados


 


Os estados que mais se destacaram nesses sete primeiros meses do ano foram São Paulo (545.582 vagas), Minas Gerais (187.201) e Paraná (105.283). Dos 27 estados da federação, apenas três tiveram mais demissões que contratações: Paraíba (-912 postos), Pernambuco (-207) e Alagoas (-31.861).