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Encontro debate atuação do PCdoB na frente institucional

Buscando refletir e debater a atuação dos comunistas na frente institucional, o PCdoB realiza, neste sábado e domingo, dias 25 e 26, o Encontro Nacional de Relações Institucionais. O objetivo é refletir e debater a atuação na frente; estabelecer mecanismo

“Chegamos a fazer encontros de gestores, mas até agora não tínhamos feito um encontro de dirigentes partidários tratando da tarefa da participação em governos. Este é o foco desse encontro. Não é uma reunião de avaliação de desempenho, mas uma oportunidade de vermos como está se dando a direção do partido sobre esses companheiros que exercem cargos administrativos, como os gestores públicos”, disse Ronald Freitas, secretário de Relações Institucionais do PCdoB.


 


 


Convocado para acontecer em Brasília, o evento vai reunir os secretários estaduais de Relações Institucionais, além dos membros da Comissão Nacional de Relações Institucionais. Estão convidados também todos os membros das comissões auxiliares do Comitê Central, como Sindical, Social, Juventude, Organização, Comunicação, Relações Internacionais e Finanças.


 


 


Na pauta, estão temas como Atualização sobre a situação política atual, apresentação que será feita pelo presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo e Participação em governos: possibilidades e limites, por Ronald Freitas. Também haverá espaço para o relato das experiências dos locais, feitas pelos dirigentes estaduais, para o debate de projetos disponíveis em nível nacional, a cargo dos gestores federais e o estabelecimento de sinergia entre os níveis nacional e estadual.


 


 


Buscando caminhos


Desde 2003, quando passou a compor o governo federal, o PCdoB tem debatido projetos que consigam, dentro de uma gestão heterogênea,  resultar em ações que respondam de maneira eficaz às demandas de nossa sociedade, sem que se perca de vista a perspectiva comunista. “Participamos de um governo progressista que se desenvolve dentro dos marcos do capitalismo. Somos parte da gestão federal, mas não podemos achar que uma vez no governo vamos executar as políticas stricto sensu do PCdoB. Temos de executar a política do governo”, explicou.


 


 


Ao longo de seus 85 anos de história, o PCdoB se desenvolveu muito, principalmente nas frentes ligadas aos movimentos sociais – como sindical e estudantil – e parlamentar. “Com estas áreas, já está estabelecido, com muita precisão, como são os vínculos entre a direção partidária e essas frentes”, disse. Porém, na gestão pública o partido está buscando consolidar o seu caminho.


 


 


Para ele, reside aí o desafio inovador que os comunistas terão de enfrentar. “Não temos um modelo pronto – e nem queremos tê-lo. Temos de descobrir os nossos meios de gerir. Por isso estamos interessados em saber como o partido está se relacionando com isso nos estados”.


 


 


De acordo com o dirigente, “na situação que se vive hoje, com a falência das esperanças socialistas, não se tem mais paradigma. Temos criá-los. E, nas condições particulares do Brasil, a participação no governo é fundamental para se acumular conhecimento e forças para o projeto do PCdoB”.


 


 


Programação


 


 


Sábado, 25/08


 


Tema 1
9h às 10h: Situação política, atualização – Renato Rabelo
10h às 11h30: Debates
11h30 às 12:00: Intervalo


 


Tema 2
12 h às 13h: Participação em governos, possibilidades e limites – Ronald Freitas
13h às 14h30: Horário de almoço
14h30 às 16h30: Debates
16h30 às 17h: Intervalo
17h às 19h: Projetos disponíveis em nível nacional – Gestores federais
19h: Encerramento dos trabalhos do dia


 


Domingo, 26/08


 


Tema 3
9h às 11h: Experiências Estaduais – Dirigentes Estaduais
11h às 11h30: Debates:
11h30 às 12h: Intervalo


 


Tema 4
12h às 13h: Conclusões e encaminhamentos
13h às 14h: Debates
14h: Encerramento