Acidente da TAM: Técnico critica pouso com apenas um reverso
O gerente de Padrões de Avaliação de Aeronaves, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Gilberto Schittini, disse nesta quinta-feira (6) que o Airbus A320 da TAM, que explodiu no dia de 17 de julho ao se chocar com o prédio da companhia próximo ao Ae
Publicado 06/09/2007 17:06
“Não poderia [o controle aéreo] ter despachado [autorizado o pouso] o avião sem todos os reversos funcionando e operando com pista molhada, ainda mais numa pista curta”.
Segundo ele, o A320 até poderia pousar numa pista molhada, desde que fosse mais longa do que a de Congonhas. Sobre a responsabilidade do acidente, o gerente afirmou que não dá para dizer quem é o culpado.
Para o gerente é preciso construir, o mais rápido possível, uma área de escape de pelo menos 150 metros na pista de Congonhas. “É preciso uma área [de escape], nem que seja de concreto”.
Ele explicou que outros aeroportos dispõem de área de escape de um espécie de concreto capaz de reduzir a velocidade dos aviões. Segundo ele, o concreto é construído de forma a dificultar que o avião deslize, provocando a redução da velocidade.
Schittini é o único a depor hoje na CPI do Apagão Aéreo da Câmara.