Contra o bloqueio, Cuba organiza Feira Internacional
A Feira Internacional de Havana começou nesta segunda-feira (5), com a participação de mais de 1.200 empresários de 54 países, sucesso que a Ilha tem considerado mais um golpe ao bloqueio econômico imposto pelos Estados Unidos.
Publicado 06/11/2007 14:20
O prestígio da Feira evidencia o fracasso norte-americano ao tentar isolar o país caribenho do resto das nações do mundo.
A novidade neste evento é que, pela primeira vez, o Panamá contará com um pavilhão oficial, entre os 15 que operarão na bolsa comercial, uma das mais importantes da região. A delegação panamenha será chefiada pelo primeiro vice-presidente e chanceler, Samuel Lewis Navarro, que chegou na véspera a Havana. Por sua parte, a empresa cubana importadora de alimentos, Alimport, reunirá em sua área expositiva suas empresas negociadoras e as de outras nações, entre as quais, as dos Estados Unidos.
O ministro do Comércio Exterior de Cuba, Raúl de la Nuez, destacou no domingo, o incremento do intercâmbio total de bens da Ilha de janeiro a setembro, em comparação com igual etapa do ano anterior.
Há uma dinâmica grande de crescimento do comércio de Cuba com a Ásia, não só com a República Popular da China – primeiro parceiro comercial na região –, mas também com o Vietnã, o Japão e outras nações, disse em suas avaliações prévias à feira.
Mais de 400 empresas cubanas mostrarão, entre outros, produtos tradicionais, como rum, níquel e fumo, junto aos da indústria farmacêutica e da biotecnologia.
A Espanha mantém sua condição de país mais representado, e segundo os organizadores desta mostra internacional, desta vez aumentará também a presença de empresas do Canadá, Brasil, México e Itália.
Fonte: Granma