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Chávez diz que ainda espera libertação de reféns das Farc

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, afirmou nesta quinta-feira (22) que receberia “com gosto” a libertação de um grupo de reféns das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) se o líder da organização guerrilheira, Manuel Marulanda, assim dete

Chávez também pediu às Farc o envio das provas de vida dos seqüestrados solicitadas antes que Bogotá pusesse fim a seu papel de mediador. Sobre a decisão tomada na noite da quarta-feira (21) pelo presidente colombiano, Álvaro Uribe, disse que a respeita, embora a qualifique como “lamentável” e “frustrante”.



“Havíamos avançado muito” no caminho para a troca de reféns por guerrilheiros presos, lamentou o chefe de Estado venezuelano. “Tinha a esperança de que Marulanda ainda fosse aceitar a liberação do grupo. Agora, Marulanda, se você decidir libertar esse grupo apesar do que passou, eu o recebo aqui com muito gosto”, afirmou em um ato de trabalhadores.



Chávez anunciou que os dois mil quilômetros de fronteira entre os dois países “estão abertos” para esse fim e que espera a chegada dos seqüestrados em poder das Farc.



O ex-mediador explicou que enviou uma mensagem a Marulanda com a sugestão de que os libertados poderiam ser alguns idosos, uma mulher que deu à luz no cativeiro e “talvez Ingrid Betancourt”, a ex-candidata presidencial colombiana, de origem francesa.



Chávez apontou ter enviado há dez dias uma mensagem ao chefe das Farc dizendo que se aceitasse libertar o grupo, o presidente Uribe autorizaria que se reunissem na região de El Caguán, em território colombiano, para fechar as negociações da troca dos 45 reféns pelos 500 guerrilheiros.



Apesar do precipitado final da mediação que conduzia Chávez, segundo decidiu o Governo colombiano, o presidente da Venezuela colocou-se “à disposição para continuar ajudando” as negociações, e enfatizou seu “compromisso humanitário”, que destacou após “ver os olhos dos familiares dos reféns”, com quem se reuniu em Caracas.



Fonte: Ansa Latina