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Obras do Masp encontradas; ladrões iriam lucrar R$ 5 milhões

Policiais do Deic (Departamento de Investigações Sobre o Crime Organizado) da Polícia Civil de São Paulo localizaram nesta terça-feira (8) em Ferraz de Vasconcelos (39 km a leste de São Paulo) as telas “O Lavrador de Café” (1939), de Candido Portinari, e

Segundo o delegado, também foi descartada a hipótese de participação de funcionários do Masp no furto. Lemos Freire disse que a investigação do caso continua e que corre sob segredo de Justiça.



O furto, praticado por três bandidos, foi feito sob encomenda. Eles receberiam R$ 5 milhões ao todo pelo “serviço”. A polícia está agora atrás do mentor do crime, que, segundo a apuração do Deic, pretendia revender as telas no exterior. Os dois quadros estão avaliados em R$ 100 milhões.



O presidente do Masp, Júlio Neves, que esteve na sede do Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado), na zona norte de São Paulo, acompanhado de cinco peritos, disse que os quadros são legítimos e estão em perfeito estado de conservação. Eles iriam passar a noite na delegacia e seriam levados de volta ao museu, na região central de São Paulo, na manhã desta quarta (9). A previsão é de que os quadros cheguem ao museu às 11h de quarta.



“Tudo que é possível em matéria de tecnologia no mundo estamos fazendo. Só não podemos dizer exatamente o que temos e onde temos”, disse ele. O presidente do Masp acrescentou que os quadros estão em perfeitas condições e a assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública informou que eles serão devolvidos ao museu na manhã de quarta-feira.



Com isso, o Masp, que será reaberto na sexta-feira, voltará a receber o público já com os dois quadros de volta ao seu acervo.



“Isso que voltou ao museu é um símbolo da cultura brasileira. É um patrimônio que pertence a todos e que deve ser cuidado por todos”, disse Neves.



Da redação, com agências